tag:blogger.com,1999:blog-59223813981667732942024-02-19T23:31:13.022-08:00Império ConservadoOnde a Monarquia é conservada e o Império encontra uma arma nas mãos jovens: a RetóricaÉrick Delemonhttp://www.blogger.com/profile/08855843280172152660noreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-64085495804940024632012-04-10T13:35:00.000-07:002012-04-10T13:35:06.282-07:00Dos Súditos, ao Rei<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGYXrQeNLxH6HF73xnsE41_MBamSmZphhNqi4Lq-uiGVtLeMY-cAtOBTeItLhyphenhyphenuBB0cHepVvfhgnUxhyphenhyphenha7ULrsvEx9VrgnBCiYpqiMFAoYE4sFaiTEvChAFoY068JojRlvTE0KT6TDKk/s1600/Coroa+de+Pedro+I.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGYXrQeNLxH6HF73xnsE41_MBamSmZphhNqi4Lq-uiGVtLeMY-cAtOBTeItLhyphenhyphenuBB0cHepVvfhgnUxhyphenhyphenha7ULrsvEx9VrgnBCiYpqiMFAoYE4sFaiTEvChAFoY068JojRlvTE0KT6TDKk/s1600/Coroa+de+Pedro+I.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><b>Coroa de D. Pedro I</b></div><div style="text-align: center;"><b>Quem da Família Imperial há de herdar sua determinação?</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><span>Nenhum sistema de governo é tão interessante como a Monarquia.</span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span> </div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><span>Em sua obra “<i>O Espírito das Leis</i>”, o filósofo e um dos grandes iluministas franceses, Charles Montesquieu, defende a <b><u>Honra</u></b> como norteador do sistema Monárquico; a <b><u>Virtude</u></b> (entendida como a <i>virtue</i>, a honestidade, a probidade e zelo pelo bem público) como azimute republicano; e a <b><u>Força</u></b> (no sentido de ditadura) como carro chefe do Autoritarismo. Ainda aproveitando-se de suas reflexões, o responsável pela tripartição dos poderes diz que para uma República que perdeu sua Virtude, para uma Nação onde a honestidade perdeu vez e a corrupção se fez presente, a volta à normalidade é impossível. A República está perdida. Fadada ao fracasso.</span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span> </div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><span>As palavras quase que proféticas do iluminista, nos faz refletir sobre a situação na qual se encontra o nosso Brasil. Não é de hoje que se esvaíram os exemplos de homens públicos honestos e honrados. Sem pessoas nas quais se espelhar, o povo, em geral, sofre do mesmo mal, pois se os líderes máximos da Nação não cumprem as leis nem fazem suas partes, o Contrato Social proposto por outro pensador, Jean Jacques Rousseau, é desfeito, ou pelo menos, deveria ser. Uma parte do Povo não será cumpridora das leis, se essas não forem seguidas nem pelos que as formulam. Como o autoritarismo não é a melhor das opções, voltemos os olhos para a Monarquia.</span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span> </div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><span>Ser Monarquista, antes de tudo, é ter amor e respeito pela <b><u>Egrégora</u></b>. “<i>Egrégora</i>” pode ser compreendida como a somatória de energias mentais criadas por grupos, ou agrupamentos, que se concentram em virtude da força vibratória gerada ser harmônica. Em outras palavras, a força mental produzida pelos bons sentimentos de vários, convergidos no Um. A Egrégora não morre, adormece.</span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span> </div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><span>Dos sistemas de governo existentes, a Monarquia é o único que faz parte do imaginário das pessoas. É algo que tem um quê de “Mágico”. Não existem contos de fadas sobre presidentes ou líderes totalitários. Eles existem no contexto de reis, reinos, príncipes e princesas. A atuação do Chefe de Estado na figura de um “Alguém” apartidário é o verdadeiro poder do Povo. É a personificação da Egrégora Nacional no Um. É a Democracia Coroada, com o perdão do trocadilho.</span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span> </div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><span>Mas e quando falta esse “Alguém”? Quando a Egrégora de um Gigante Império está adormecida, o que esperar? O que fazer? Cheguei a conclusão que nada podemos fazer enquanto o responsável por incorporar essa Egrégora não apareça. Nenhuma passeata, nenhum discurso, nenhuma palestra adiantará se não estiver apoiada por uma pessoa, não que vá até o abismo onde está o povo, mas que o retire daquelas profundezas. Alguém que reivindique para si o trono que lhe foi tomado. Alguém que honre o sangue derramado por tantos brasileiros em épocas passadas, apenas lutando pelo que se acreditava. Alguém que honre o nome e sobrenome dos que ajudaram a criar este país. Faz-se imperante que surja uma pessoa forte, que pouco se importe com as opiniões medíocres e que muito se importe com os anseios e clamores dos brasileiros por um Brasil respeitado.</span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span> </div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><span>Queremos Alguém que mereça exercer sua realeza. Alguém que não tenha medo de comprar para si a batalha lutada por tantos ao longo da História. Alguém que grite em alto e bom som que é contra esses insultos diários à Nação. Alguém que faça justiça histórica contra um Imperador e uma Família escorraçada às pressas à surdina da noite por golpistas preocupados com interesses próprios. Precisamos de Alguém que tome para si as atitudes ousadas de um D. Pedro de Alcântara, Primeiro Imperador do Brasil, capaz de decidir os rumos de uma Nação sem medo dos desafios à sua frente. No momento, por mais magnânimo que tenha sido, não é hora para um D. Pedro II, é hora de abrir espaço para um novo D. Pedro I. Um líder nato com carisma e impactante! Temos gente de seu sangue, o que parece que não temos é a sua coragem!</span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span> </div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><span>A Monarquia não caiu para aqueles que são Monarquistas! A Monarquia está adormecida, como nos mais interessantes contos. Ela está à espera de um Imperador. Alguém que já nasceu ou há de nascer, mas que reclamará para si o legado de todo um Povo. Um Alguém que não terá receio de liderar um grupo que clama por liderança. Alguém que não se surpreenderá com o tanto de seguidores que terá, pois quando este Alguém preparado decidir se levantar, ele reconhecerá os seus súditos, sabendo, de algum modo, que eles estavam à sua espera. Aqueles que talvez, noutros tempos, brandiram suas espadas juntos por um ideal. Não será outro Imperador... Não será outro Povo... Tudo fará parte de uma mesma Egrégora despertada, renascida. Somos os mesmos sempre, ainda que em épocas diferentes.</span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span> </div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><span>Se este Alguém decide se acalmar; se este Alguém decide esperar; Se este Alguém decide perpetuar o sono nostálgico por tempos melhores; Se este Alguém se contenta com palestras; Se este Alguém tem medo ou receio de perder algum benefício... Este Alguém não é de quem precisamos. Ter Sangue Real não é apenas nascer filho de Rei. É ter, antes de mais nada, atitude de Rei. É ter majestade. É <i>SER</i> Majestade! Ser Rei é levar um fardo. É merecer a Nação que representa. É um caminho de honra de ida e volta. Nosso povo merece um Rei. </span></span></div><div class="MsoNoSpacing" style="font-family: inherit; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: small;"><br />
</span> </div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><span><span style="line-height: 115%;"> É visível que temos uma Família Imperial, e isso não nos é novidade. Mas parece que não temos um Rei. A pergunta que não sai da mente dos que anseiam por tempos melhores é: Temos “este” Alguém? Temos o herdeiro da Egrégora? Temos um Imperador? Se tivermos, que ele se apresente à Luta, donde nunca foi do feitio deste Povo, fugir. </span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Rodrigo Senseihttp://www.blogger.com/profile/11703912819093387779noreply@blogger.com2Natal - RN, Brasil-5.7944784999999994 -35.210953099999983-5.892986 -35.28087859999998 -5.6959709999999992 -35.141027599999987tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-28835558711150202412012-01-07T11:22:00.000-08:002012-01-07T11:24:20.458-08:00O Que Perdemos Em Tentar?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTOg-dyKiV6PqGKZycAK1kg3Ga4_XitoOxY361osNRYe-8nrRWX0XB9xLDmbiKhfrmcpE344OezIMW_2ecAe-ifzX9eOq1xEULGLK5_xfMOblKOw5DqoKBE4__hH4NaUm_jRKZSISpsFkH/s1600/D%25C3%25BAvida.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTOg-dyKiV6PqGKZycAK1kg3Ga4_XitoOxY361osNRYe-8nrRWX0XB9xLDmbiKhfrmcpE344OezIMW_2ecAe-ifzX9eOq1xEULGLK5_xfMOblKOw5DqoKBE4__hH4NaUm_jRKZSISpsFkH/s400/D%25C3%25BAvida.JPG" width="400" /> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Meus caríssimos leitores e visitantes do Blog,</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Quem acompanha este Blog há certo tempo, ou quem me conhece pessoalmente, muito provavelmente sabe de minha opção política: sou MONARQUISTA convicto! Não sozinho, diga-se de passagem. Em janeiro de 2011, exatamente há um ano, eu criei um blog (<a href="http://brasilmonarquico.blogspot.com/" target="_blank">O Brasil é REAL</a>) para tratar do assunto, para explicitar de forma didática e rápida as propostas e benefícios de um Brasil Monárquico. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Desta feita, venho nesta postagem colocar uma perguntinha incômoda para vocês leitores preocupados com a situação de nosso país. Uma pergunta que, por mais que eu tenha pensado e refletido, não achei resposta justa e plausível. Nem mesmos alguma que por breve momento aquietasse o meu juízo. Vamos à pergunta, depois à explicação.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><u><span style="font-size: large;"><i><b>Afinal, o que perdemos em tentar?</b></i></span></u></div><br />
<div style="text-align: justify;">Essa é minha pergunta a você leitor. E nunca eu quis tanto que alguém comentasse neste Blog. Esta mesma postagem está sendo feita no Blog O Brasil é REAL, pois quero instigar o maior número de leitores, consequentemente respostas, possível/possíveis.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A indagação diz respeito à mudança de sistema de governo no Brasil. Sairíamos de uma República e entraríamos em uma Monarquia Parlamentar. Para os novos leitores, que podem se surpreender com a proposta, sugiro que visite outras fontes (ou mesmo escolha as postagens deste Blog por assunto - pode encontrar as opções ao lado) antes de fazer seu comentário, pelo único fato de tirar suas dúvidas principais sobre como seria a proposta Monárquica para o Brasil.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sabe aqueles argumentos do tipo: "Monarquia é retrocesso", "Não vou ser mandado por um Rei", "Por que sustentar uma Família Real que não faz nada?", "O Rei é apenas uma figura decorativa", "Prefiro uma democracia!", etc, etc, etc? Pois bem, não só esses, mas outros, são explicados e derrubados em postagens anteriores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eis os meus motivos para esta postagem aparentemente repentina: Não aguento mais uma república decadente (se é que ainda há o que cair moralmente). Nossa história republicana é repleta de falhas e defeitos graves. A situação piora quando comparamos com o período em que o Brasil foi um Império (1822-1889). Alguns dados sobre a república:</div><div style="text-align: justify;"><br />
→ Começou ilegalmente com um Golpe Militar;</div><div style="text-align: justify;">→ O Brasil republicano já sofreu pelo menos cinco golpes de Estado e um <i>impeachment</i>;</div><div style="text-align: justify;">→ Em todo o período republicano, eu disse TODO, nunca tivemos uma real estabilidade política duradoura;</div><div style="text-align: justify;">→ Temos um Chefe de Estado (representante maior da Nação) sempre comprometido ideologicamente com partidos políticos;</div><div style="text-align: justify;">→ Sete Constituições (enquanto houve apenas uma no Império); </div><div style="text-align: justify;">→ Corrupção generalizada e IMPUNIDADE pelo simples fato de não haver nenhum representante da sociedade comprometido com a ética.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Enfim, há muitos problemas na república que poderíamos tentar consertar com uma Monarquia Parlamentar. Nossos parlamentares discutem plebiscitos ridículos como divisão de estados e desarmamento (este não é ridículo, mas o fato de querer repeti-lo em tão pouco tempo depois de uma decisão da sociedade, isto sim, é ridículo), mas não uma proposta de mudança de sistema! Sabem por que não há nenhuma proposta em relação a isso? Já imaginou até como seria interessante uma proposta de mudança no sistema com um novo plebiscito marcado para dez anos depois, para saber se a população quer voltar para o sistema republicano? Sabe por que não há? Porque toda a corja sabe que a república não voltariam, e tal qual à época de D. Pedro II, qualquer homem com nódoa política estava praticamente banido da vida pública. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nunca vivemos em época tão democrática quanto aquela, onde a disseminação do ideal republicano (contra o sistema vigente) era permitida, coisa que a reppública fez questão de apagar por praticamente 100 anos. Só na Constituição de 1988 (última do nosso país) a cláusula pétrea que calava, literalmente, os Monarquista, foi revogada. Entretanto, um século de doutrinação republicana foi suficiente para fazer parecer uma idiotice voltar ao sistema que funcionou adequadamente ao Brasil.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não ache que somos poucos. Não... Não somos! Estamos em muitos locais, mas precisamos do apoio de mais ainda. Veja alguns exemplos (vídeos CURTOS):</div><div style="text-align: justify;"><br />
<div style="text-align: center;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=tcovtT8GVe4&feature=player_embedded">http://www.youtube.com/watch?v=tcovtT8GVe4&feature=player_embedded</a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><b>Protesto Fora Sarney em SP (15.08.2009)</b></div><div style="text-align: center;"><b>A Bandeira Imperial erguida entre muitos à esquerda.</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
<div style="text-align: center;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=BcCvJYhLJ-k">http://www.youtube.com/watch?v=BcCvJYhLJ-k</a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><b>Jornal da Massa - SBT (15.11.2011)</b></div><div style="text-align: center;"><b>Jornalista Paulo Martins jura amor ao Império e à Bandeira Imperial ao vivo.</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
<div style="text-align: center;"><a href="http://www.youtube.com/watch?v=lueEC6V2hUc">http://www.youtube.com/watch?v=lueEC6V2hUc</a></div></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="text-align: center;"><b>Vídeo produzido pela Rede ACI - <a href="http://www.causaimperial.org.br/" target="_blank">Associação Causa Imperial</a></b></div><div style="text-align: center;"><b>Convocando Monarquistas adormecidos.</b></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fica então a pergunta e, POR FAVOR, peço que os senhores leitores contribuam com essa quase "pesquisa" minha nos comentários abaixo. Responderei a todos. Afinal, com a situação do Brasil republicano (e quem conhece História sabe que estou falando desde 1889), o que perdemos em apenas TENTAR um outro modo de fazer o Brasil funcionar? Será que não vale a pena TENTAR? Você estaria disposto a disseminar essa ideia? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Saudações Monárquicas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">_____________</div><div style="text-align: justify;">Ps: Não encaro a mudança de sistema político do Brasil como um passe de mágica onde todas as mazelas do nosso país serão solucionadas. Encaro como uma <u><i><b>ALTERNATIVA</b></i></u> esperançosa para que possamos tentar ser um País respeitado e de vida mais justa para sua população, que como poucas vezes na História, tem a chance de ser realmente representada.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>OBS: Se você reside em Natal ou Parnamirim (RN) e é Diretor de escola, vereador, deputado, líder comunitário, enfim... se sua pessoa estiver interessada em saber um pouco mais, por favor, entre em contato comigo pelo e-mail: rodrigomebarak@yahoo.com.br ; estou disposto a promover palestras ou mesmo participar de debates que instiguem a divulgação e informação da Causa. Gratuitamente. Em favor do Brasil. É meu dever enquanto cidadão lutar pela melhoria do nosso país. Seu público alvo (crianças, adolescentes, adultos...) não perderá nada com isso, pelo contrário, ganhará mais conhecimento sobre o assunto proposto. </b></div>Rodrigo Senseihttp://www.blogger.com/profile/11703912819093387779noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-29354120344895319462011-12-06T17:57:00.000-08:002011-12-06T18:00:19.176-08:00"CIDADANIA NO IMPÉRIO", mais um livro à vista!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGUlwpos5n6-MUKSo0S3zbjPhwrlsdIdIE9mERFY6fcFxlEVGOizTfPUuJ7BO3JCtc7pjaK6kYdgl5lBfB_JSeV2JL4UgPhJcregqCKGKXsH7tpnzHZLZzmvDT2JNB3COQnLJqv_4AItk/s1600/1328268_0.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGUlwpos5n6-MUKSo0S3zbjPhwrlsdIdIE9mERFY6fcFxlEVGOizTfPUuJ7BO3JCtc7pjaK6kYdgl5lBfB_JSeV2JL4UgPhJcregqCKGKXsH7tpnzHZLZzmvDT2JNB3COQnLJqv_4AItk/s320/1328268_0.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5683200244935910178" /></a><br /><p class="MsoNormal">O blog <b>Império Conservad</b>o está sorteando mais um livro: <b>“Nação e Cidadania no Império: novos horizontes”</b>, do Historiador e Cientista Político <b>José Murilo de Carvalho</b>. “A primeira parte do livro inclui estudos que relacionam cidadania, cultura e o mundo das ideias políticas. Revela a existência de intenso debate sobre a natureza de nossa cidadania política, a presença de mecanismos de construção de uma identidade nacional, incluindo aí a própria historiografia, e as manifestações de nacionalidade e identidade étnica no mundo da arte popular. A segunda parte do livro concentra-se em estudos relacionados com o impacto da escravidão na consciência e no exercício de direitos, na relação entre os cidadãos e a polícia e no efeito de poder de práticas próprias do mundo patriarcal. Já a última parte abrange uma gama variada de temas que, de vários ângulos, convergem para as ideias centrais de sociabilidade, identidade, relações entre Estado e Igreja”. <o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal">Participar do sorteio é muito simples: você precisa seguir o blog e retuitar (dar RT, como costumamos dizer) o tweet indicado pelos autores no Twitter (para acompanhar melhor o andamento dos sorteios, você pode seguir os autores). O sorteio será realizado no dia <b>20 de dezembro, às 14:30</b>. <o:p></o:p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-31220449943042630962011-11-10T01:34:00.000-08:002011-11-10T01:36:57.874-08:00O Golpe de 15 de Novembro<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-TR6GpJu29ZnpSuXg4rQPj4Lkpkiahtt-Qk5Vw7AbaeoxDpH5sIxpzRxO59joae8lfogPomB4WGkiQU3vFql1Pxu3Hwd1hXjpkMuhRwNCgvj8CdT9pGXlnK7IpnYstoRzUwUq1gkSsZU/s1600/Deodoro+da+Fonseca.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 256px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-TR6GpJu29ZnpSuXg4rQPj4Lkpkiahtt-Qk5Vw7AbaeoxDpH5sIxpzRxO59joae8lfogPomB4WGkiQU3vFql1Pxu3Hwd1hXjpkMuhRwNCgvj8CdT9pGXlnK7IpnYstoRzUwUq1gkSsZU/s320/Deodoro+da+Fonseca.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5673298581715538402" /></a><br /><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><b><br /></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> Ao contrário do que muitos pensam no dia 15 de novembro não será celebrado o triunfo da vontade popular através da “proclamação” da República. Tampouco será comemorada a democracia ou a liberdade, mas sim o aniversário de um golpe de Estado, despido de qualquer participação popular e visto pelos brasileiros da época, se não com indignação, com grande indiferença. Na realidade, não era pra ter acontecido, não fossem maquinações e boatos de militares bastante espertos para saberem que não haveria república alguma sem um grande teatro por trás de um golpe que, diga-se de passagem, representou muito bem o “jeitinho brasileiro”.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> Para começar, vamos conhecer um pouco mais do nosso herói republicano: Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, nascido em 1827, filho de militar conservador, tinha duas irmãs e sete irmãos, três dos quais morreram servindo a Pátria na Guerra do Paraguai. Deodoro entrou para o Exército em 1843, se formando em 1847 no curso de artilharia. No ano seguinte teve sua primeira participação numa ação militar na repressão da Revolta Praieira (insurreição de liberais e separatistas da província de Pernambuco). Nos anos que se seguiriam, Deodoro participaria da Guerra do Paraguai, e subiria rapidamente na hierarquia militar. Em 1887, após muitas comendas, já como brigadeiro do Exército, e depois de ter ocupado diversos cargos políticos (como o de vice-presidente da província do Rio Grande do Sul), Deodoro foi nomeado marechal-de-campo. Até aí tudo bem, tivemos um grande herói militar, que gozava de grande prestígio entre os colegas de farda, um cidadão prezado, conservador, amigo do Imperador e monarquista convicto. Opa, eu disse monarquista convicto? Isso mesmo: Deodoro era um monarquista convicto.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> Ao contrário de outros militares da época, que se deixavam encantar pelas ideias republicanas, Manuel Deodoro insistia que a república seria “desgraça completa”, como vemos em carta enviada ao seu sobrinho Clodoaldo da Fonseca, em 30 de setembro de 1888:<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><i>“<b>República no Brasil</b> é coisa impossível porque <b>será verdadeira desgraça</b>. Os brasileiros estão e estarão muito mal-educados para republicanos. <b>O único sustentáculo do nosso Brasil é a monarquia</b>; se mal com ela, pior sem ela”.<o:p></o:p></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">Logo a seguir voltava a insistir junto ao mesmo parente:<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><i>“Não te metas em questões republicanas, porquanto <b>república no Brasil e desgraça completa é a mesma coisa</b>”.<o:p></o:p></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> Pois bem, vimos que nosso herói não era lá bem um herói republicano. Ou seja, nosso “proclamador da República” era na verdade um “fiel e leal” súdito da Coroa, até o momento em que seu ego foi atingido. Como assim? Bom, antes de entender isso é necessário conhecer outro protagonista dessa história, um sujeito chamado Benjamin Constant Botelho de Magalhães. Esse, de herói, não tinha nada. Chegou a ir para a Guerra do Paraguai, como engenheiro civil e militar, mas depois de treze meses voltou alegando doença, e sua mulher, como boa esposa, foi lá busca-lo para lhe dedicar os devidos cuidados em casa. Então ele foi dar aula de matemática na Escola Militar. Mas não vamos deixar de ser justos e clarificar que, apesar de militar, o dito Benjamin não era um militarista. Acreditava na submissão do Exército ao poder civil, e não era um revolucionário qualquer; bem instruído e positivista de carteirinha, era um leitor de Comte e seu republicanismo se devia a isso. Mas onde ele entra na história da “proclamação”? Pois bem, para isso teremos de entender outra história, essa um pouco mais complicada.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> Desde a formação do Brasil como Estado soberano e independente, que teve início <i>de facto</i> com a elevação da colônia ao status de reino (Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves), o Exército nunca exercera de fato participação nos destinos políticos do país. Na realidade, o Exército era uma instituição fraca e mal aparatada, bem inexpressiva diante de sua correspondente civil, a Guarda Nacional. Os militares de influência geralmente o eram por serem ao mesmo tempo grande nomes de um dos dois partidos políticos, o Conservador e o Liberal, não por serem militares unicamente. Mas as coisas mudariam com o advento da Guerra do Paraguai, que exigiu o melhoramento da instituição em questão, caso o Brasil quisesse ter sucesso na empreitada. Com o fim da guerra, e com um exército melhor aparatado e “politicamente alfabetizado”, o governo viu o nascimento de uma nova força política, não muito contente com o tratamento que vinha recebendo por parte do executivo imperial. Como se não bastasse esse descontentamento, o Gabinete inferiu algumas punições contra os militares, e iniciou uma política de restabelecimento da Guarda Nacional como maior força armada da Nação. É claro que os ‘novos’ militares não viram isso com bons olhos, e teve início uma peleja política conhecida como “<b>Questão Militar</b>”. De um lado, um poder executivo querendo podar qualquer possibilidade do exército aumentar ainda mais sua influência, e de outro, militares ansiosos por “um assento no banco de decisões” dos destinos do Império.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> Voltemos ao nosso marechal. Após a morte do Duque de Caxias e do General Osorio, Deodoro se tornara o grande nome militar do Brasil, a admiração que seus subordinados nutriam por ele não era pouca. Era visto como um herói. Cioso do enorme prestígio do marechal em todo o Exército, Benjamin Constant, o professor de matemática, resolveu iniciar uma empreitada para converter Deodoro ao republicanismo. Mas, apesar de ser profundamente solidário à causa militar, e ter escrito mais de uma vez ao Imperador, implorando por uma intervenção nas ações do governo, Deodoro via o movimento republicano com péssimos olhos, como já foi mostrado. Mas as coisas se voltaram para um caminho tortuoso, e o próprio Deodoro viu que deveria ele mesmo agir contra o governo, e percebeu que não era uma boa ideia importunar o velho e doente Imperador com problemas que talvez ele mesmo pudesse resolver. Mas o monarca não estava tão alheio assim à questão, e respondeu a segunda carta de Deodoro com a demissão, no mesmo dia, do Ministro da Guerra, Alfredo Chaves. Nosso marechal então “deu-se por satisfeito”, para ele a questão tivera seu fim. <i>“Petrus locuta, causa finita”</i> (Pedro falou, o papo acabou). Contudo, o novo ministro não cancelou as punições, mas se pronunciou dizendo que os militares punidos deveriam requerer, junto ao governo, o cancelamento dessas punições. Então voltamos ao ponto de partida: governo versus Exército.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> Sabendo da frágil situação física do soberano, que sofria de diabetes e havia adoecido muito nos anos que se seguiram ao término da guerra, os querelantes resolveram não recorrer ao <i>juiz imparcial</i>, para recorrer ao Senado. Rui Barbosa lançou um manifesto em defesa do Exército, no qual dizia:<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><i>“(...) Deploramos que a doença inquietadora de Sua Majestade não permita invocar diretamente o Chefe do Estado. Sabe o Exército que o Imperador nenhuma responsabilidade constitucional tem. É-lhe grato saber que, nos abusos de que se tratam, não lhe cabem nenhuma responsabilidade real. Mas, em toda a parte, ainda nos países <b>onde exemplarmente se pratica a monarquia parlamentar, o soberano</b>, se <b>é, como entre nós, um elevado espírito, tem sempre em si, pela sua sabedoria, pela sua experiência acumulada, pela superioridade da sua intuição, pela alta imparcialidade do seu cargo, uma imensa reserva de autoridade moral, de influência persuasiva</b> sobre o ânimo de seus ministros mais independentes, dos seus conselheiros mais austeros, e não lhe faltam ocasiões como esta de exercê-la, com benfazeja discrição, em proveito da justiça, da liberdade e da lei”.<o:p></o:p></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify">E após discorrer sobre o estado de saúde de Dom Pedro, citando as recomendações médicas de repouso e também os anseios do povo por sua recuperação, termina:<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><i>“Não nos resta, pois, senão recorrer para opinião do país, que desde o princípio esposou a nossa causa, idêntica à dele, <b>endereçar ao Parlamento este derradeiro apelo</b> à legalidade, que é nosso dever, do qual nada nos arredará, enquanto o direito postergado não receber a sua satisfação plena”.<o:p></o:p></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> Como vemos, a Monarquia ainda gozava de lealdade e prestígio e, na verdade, era bastante popular. O grande vilão da história era o Gabinete de Ministros, órgão que representava o poder Executivo durante o Império. O Brasil era uma monarquia constitucional, ou seja, o Imperador reinava, mas não governava <i>de facto.</i> Essa função cabia o Conselho de Ministros encabeçado por um presidente, que era nomeado pelo Imperador. O Gabinete, por sua vez, convocava as eleições legislativas, e então se formava o Parlamento. O Poder Legislativo era composto por duas câmaras, o Senado e a Câmara dos Deputados que se reuniam uma vez por ano em sessão extraordinária chamada Assembleia Geral Legislativa, ocasião em que o Imperador, em trajes majestáticos e rituais solenes, pronunciava a <i>Fala do Trono</i>. Tínhamos o que os historiadores chamam de “parlamentarismo às avessas”, por ocorrer aqui exatamente o contrário de outras monarquias parlamentaristas, onde primeiro o Parlamento é eleito, então se propõe um governo ao monarca que nomeia então um primeiro-ministro.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> Mas apesar das manifestações de diversos políticos no Senado e na Câmara dos Deputados a favor dos militares, o governo não cedeu. Nesse ínterim, Benjamin Constant se dirigia praticamente todos os dias à casa de Deodoro, em consecutivas tentativas de convertê-lo de uma vez por todas ao ideal republicano. Mas o marechal se mostrava intransigente, e dizia que sua amizade e lealdade pelo Imperador, de quem era protegido, eram maiores do que qualquer argumento de Benjamin. Contudo, a tensão entre o governo e o Exército foi aumentando, e no dia 14 de novembro de 1889, o Major Solon Ribeiro espalhou um boato pela capital de que o Gabinete mandara prender Deodoro e Benjamin, por conspiração. Começa aí a jornada do 15 de Novembro. <o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> Na madrugada daquele dia, Deodoro e Benjamin, à frente de tropas militares, se dirigiram ao quartel onde se encontrava em vigília o ministério liberal do Visconde de Ouro Preto, Afonso Celso de Assis Figueiredo. O pobre visconde repetia insistentemente as ordens do ataque contra os sublevados, mas gritava aos ventos. O Ministro da Guerra, Marechal-de-Campo Visconde de Aracaju, confessou que não tinha meios para reagir, enquanto que Floriano Peixoto, ajudante-general do Exército, bradou que não lutaria contra compatriotas brasileiros. Ouro Preto logo viu que não estava entre aliados, e só então foi constatar as prévias atitudes dúbias de Peixoto, e os conselhos dos supostos aliados militares de não se importar com os rumores de conspiração, dos quais o gabinete havia sido alertado diversas vezes pelo chefe de polícia. O presidente então enviou um telegrama ao Imperador, que se encontrava em Petrópolis, comunicando-lhe de sua demissão, e informando que Deodoro entrara triunfalmente no quartel, aclamado pelas tropas. Proclamou-se então a república? Na verdade não. Deodoro havia marchado até ali para derrubar o ministério, e foi isso que ele fez. Após Ouro Preto se entregar, o marechal pronunciou um discurso que não incluía nenhuma república e que, após exaltar o Exército, concluía:<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><i>“Quanto ao <b>Imperador, tem minha dedicação, sou seu amigo, devo-lhe favores</b>. Seus direitos serão respeitados e garantidos”.<o:p></o:p></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> Assim terminava o dia 15 de novembro, e até então os republicanos viram seu sonho ir por água abaixo. O próprio Benjamin parecia ter-se convencido de que não se podia impor uma forma de governo ao povo. Mas por pouco tempo.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> O Imperador já estava no Rio de Janeiro, e nomeou um novo gabinete assim que chegou, como fizera inúmeras vezes durante seus quarenta e nove anos de reinado. O novo ministério seria encabeçado pelo Conselheiro José Antônio Saraiva, que recebeu a seguinte mensagem do palácio, enviada por Franklin Dória:<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><i>“Exmo. Amigo Sr. Conselheiro Saraiva – o Imperador e a princesa estimariam que V. Ex.ª viesse agora mesmo ao Paço da Cidade, no qual se espera compareça, daqui a pouco, General Deodoro, a fim de apresentar a S.M. a sua mensagem (...)”.<o:p></o:p></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> Tudo teria ocorrido normalmente, o Imperador voltaria a descansar e os detalhes da Questão Militar seriam acertados numa outra ocasião, se certo boato, dizendo que o Imperador nomeara como ministro Gaspar da Silveira Martins, um inimigo pessoal de Deodoro, não tivesse se espalhado pela cidade. Alguns acreditam que tal boato foi obra do espero Benjamin Constant. Deodoro também estava doente, e se encontrava de cama quando mandou chamar Benjamin e, bastante irritado, declarou: <b>“Pois diga ao povo que a República está feita”</b>. Logo, ao contrário do que muitos pensam, a república não se deu num quartel, com o povo gritando vivas ao novo regime, mas sim na cama de um marechal monarquista com o orgulho ferido por um mero boato.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> Nas horas seguintes se reuniram homens que em breve seriam ministros, e começaram a pôr em prática o novo regime. Na tarde do dia seguinte, o mesmo boateiro Major Solon, em uniforme de gala e seguido por um piquete de cavalaria, foi ao Paço da Cidade entregar a D. Pedro II a mensagem do governo republicano provisório, que depunha e ordenava o exílio da dinastia (decidi por transcrever este documento em particular em sua grafia original):<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><i>“Senhor! — Os sentimentos democráticos da nação ha muito tempo preparados, mas despertados agora pela mais nobre reacção do caracter nacional contra o systema de violação, de corrupção, de subversão de todas as leis, exercido em um gráo incomparável pelo ministério 7 de Junho; a politica systematica de attentados do governo imperial n'estes últimos tempos, contra o exercito e a ar-mada, politica odiosa á nação^ e profundamente repellida por ella, o esbulho dos direitos d'essas duas classes que, em todas as épocas, têm sido entre nós a defesa da ordem, da constitução, da liberdade eda honra da pátria, a intenção manifes- tada nos actos dos vossos ministros e confessada na sua imprensa, de dissolvel-as e aniquilal-as, sub- stituindo-as por elementos de compressão official, que foram sempre entre nós objecto de horror para a democracia liberal, determinaram os acontecimentos de hontem, cujas circumstancias conheceis e cujo caracter decisivo certamente podereis avaliar. Em faced'esta situação, pesa-nos dizer-vol-o e não fazemos senão em cumprimento do mais custoso dos deveres, a presença da família imperial, no paiz, ante a nova situação que lhe creou a revo lução irrevogável do dia 15, seria absurda, impossível e provocadora de desgostos que a salvação publica nos impõe a necessidade de evitar. Obedecendo, pois, ás exigências do votonacional, com todo o respeito devido á dignidade das funcções publicas queacabaes de exercer, somos forçados á notificar-vos que o governo provisório espera do vosso patriotismo o sacrifício de deixardes o território brazileiro, com a vossa família, no mais breve termo possivel.<o:p></o:p></i></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><i>Para esse fim se vos estabelece o prazo máximo de 24 horas que contámos não tentareis exceder (...)”.<o:p></o:p></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"> Assim, com um discurso leviano e claramente ressentido, Deodoro traía seu juramento, seu ideal, seu amigo. Assim findava sessenta e sete anos de monarquia constitucional, sem qualquer participação popular no levante, obrigando um monarca idoso e doente a abandonar o país de madrugada, e espalhando o boato de que a Família Imperial havia fugido e abandonado o país face ao perigo quando, na verdade, temia apoio do povo ao velho Dom Pedro, que era bastante popular. Um plebiscito foi prometido para os meses seguintes, mas só aconteceria realmente em 1993, dando à República cem anos para distorcer a história e, como sempre, enganar a população. Em 15 de novembro de 1889, através de um golpe mesquinho, nascia a República, que tirou estadistas e grandes políticos da vida pública, e deu seus lugares a homens inexperientes que, como o próprio Rui Barbosa diria, transformaram o que era uma escola de estadistas num mercado de corrupção. Tem início então era de maus políticos na história da Nação brasileira, que persiste até os dias de hoje.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p>Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-45145704260545944192011-10-08T17:53:00.000-07:002011-10-08T17:53:12.797-07:00A Longa Mordaça Republicana<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwzssmnD8NbUlJz3OQaJKEddSBQHYD47Ujlo2f51WI3RxuftY8-JYhyphenhyphencdlACd_sam1yi3niSFCLP9fuoA_1iJVOLwegZSo5OnV-RLF_zW_SXsM2tMKTkhDVUCK_qfbDtL8vfslJvJ_qLo/s1600/morda%25C3%25A7a.bmp.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="261" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwzssmnD8NbUlJz3OQaJKEddSBQHYD47Ujlo2f51WI3RxuftY8-JYhyphenhyphencdlACd_sam1yi3niSFCLP9fuoA_1iJVOLwegZSo5OnV-RLF_zW_SXsM2tMKTkhDVUCK_qfbDtL8vfslJvJ_qLo/s400/morda%25C3%25A7a.bmp.jpeg" width="400" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;">Caros leitores, me proponho a tecer comentários hoje sobre a perseguição sofrida por Monarquistas no Brasil por praticamente um século. Exatamente! Por quase 100 anos ficou proibida a defesa do ideal Monárquico no Brasil por quem quer que fosse. Se a Cláusula Pétrea da Constituição de 1891 (1ª republicana) não tivesse sido alterada na Constituição de 1988 (7ª republicana), eu estaria, neste momento, cometendo um crime contra a Nação!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Simplesmente não era aceito pelo governo republicano discutir sobre o sistema e a forma de governo no nosso País. Segundo artigo da Wikipedia, as <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A1usula_p%C3%A9trea">cláusulas pétreas</a> "são limitações materiais ao poder de reforma da constituição de um Estado. Em outras palavras, são disposições que proíbem a alteração, por meio de emenda, tendentes a abolir as normas constitucionais relativas às matérias por elas definidas. A existência de cláusulas pétreas ou limitações materiais <i>implícitas</i> é motivo de controvérsia na literatura jurídica. (...) São cláusulas que não podem ser mudadas, são imutáveis."</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Da última Constituição vigente do Brasil (1988), estas são as cláusulas pétreas:</div><ul><li>A forma federativa de Estado;</li>
<li>O voto direto, secreto, universal e periódico;</li>
<li>A separação dos Poderes;</li>
<li>Os direitos e garantias individuais;</li>
<li>A República (Implícita na constituição).</li>
</ul><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2t6wCT5hycx9iavoGMf2nYCUl8gzD6wkeH6nh1J5Wh1qbuquRZ287j8PrHEeeHnC7rgY72G4R3yPRZlGeUSz5IHvm6KAjszgSB4xxmiGHop6hy4_jZWdcs1M9thsXbEnpm7KbqMQrPJA/s1600/pict_20070911pht102811+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="310" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2t6wCT5hycx9iavoGMf2nYCUl8gzD6wkeH6nh1J5Wh1qbuquRZ287j8PrHEeeHnC7rgY72G4R3yPRZlGeUSz5IHvm6KAjszgSB4xxmiGHop6hy4_jZWdcs1M9thsXbEnpm7KbqMQrPJA/s400/pict_20070911pht102811+%25281%2529.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;">Enquanto a organização de partidos políticos monarquistas, bem como as organizações nos termos da lei de agremiações ou associações que defendessem a Monarquia ficaram proibidas desde 1891 (até 1988), os republicanos não encontravam reciprocidade de amordaçamento durante o Império. Ao contrário, defensores da república tiveram liberdade para difundir suas ideias, formar partidos políticos, realizarem congressos, tudo isso defendido pelo próprio Imperador, sempre a favor da Constituição de 1824 (única do período imperial).</div><div style="text-align: justify;"><br />
<span id="goog_903253798"></span><span id="goog_903253799"></span><br />
Pessoas que aproveitaram o gosto da liberdade de expressão (republicanos) por certo acharam que isso seria um risco para os seus interesses e logo trataram de criar a cláusula pétrea para silenciar o povo simpático à Monarquia. </div><div style="text-align: justify;"><br />
Não podemos esquecer que logo após o golpe republicano, a Família Imperial foi exilada, só sendo revogada a Lei do Banimento na década de 1920 pelo presidente Epitácio Pessoa.<br />
Afinal, por que o governo republicano tem tanto medo da Monarquia e dos Monarquistas? Será que uma super propaganda anti-monarquia por mais de um século não foi suficiente?</div><div style="text-align: justify;"><br />
Os que estão no poder não têm interesse que você conheça a Real História do Brasil. Abram os olhos... Leiam bastante!</div><div style="text-align: justify;"><br />
Fica a reflexão.</div>Rodrigo Senseihttp://www.blogger.com/profile/11703912819093387779noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-17156997219281663192011-10-02T21:52:00.001-07:002011-10-02T21:52:36.305-07:00Terra do Brasil<p align="left">Dom Pedro II <p align="right"> <p><font face="Trebuchet MS"><img style="background-image: none; border-bottom: 0px; border-left: 0px; margin: 26px 6px 10px 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; display: inline; float: left; border-top: 0px; border-right: 0px; padding-top: 0px" title="Último Retrato" border="0" alt="Último Retrato de Dom Pedro II" align="left" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM8ObU5aQgqAMRhulodtk8BxzQcIzIzI0jCA4HydvPlExoYIw3wQ81g_Qjsf_7W1PZdPQHWyAAOASRNh-4F6EPIKJWA-jYQqsdXyVt5anFgmm88Dn-nRa4TRQ6Rx9CF0uhd28o_zmTaVaI/?imgmax=800" width="227" height="301">Espavorida agita-se a criança,<br>De nocturnos phantasmas com receio, </font> <p><font face="Trebuchet MS">Mas se abrigo lhe dá materno seio,<br>Fecha os doridos olhos e descança. </font> <p><font face="Trebuchet MS"> </font> <p><font face="Trebuchet MS">Perdida é para mim toda a esperança<br>De volver ao Brasil; de lá me veio<br>Um pugillo de terra; e nesta creio,<br>Brando será meu somno sem tardança... </font> <p><font face="Trebuchet MS"> </font> <p><font face="Trebuchet MS">Qual o infante a dormir em peito amigo<br>Tristes sombras varrendo da memoria,<br>Oh doce Patria, sonharei contigo! </font> <p><font face="Trebuchet MS"> </font> <p><font face="Trebuchet MS">E, entre visões de paz, de luz, de gloria,<br>Sereno aguardarei no meu jazigo<br>A justiça de Deus na voz da Historia!</font> <p> <hr> <p>O tempo me faltou novamente e não pude elaborar conteúdo original; mas me pareceu oportuno deixar o lindo soneto de nosso Magnânimo Imperador nos tempos de exílio. Exemplo de real paixão pela, e <strong>real</strong> <strong>identificação</strong> com, a pátria; coisa que não espero de nenhum ocupante da Presidência da República, por mais patriótico que se declare.</p> Érick Delemonhttp://www.blogger.com/profile/08855843280172152660noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-73604118381487255052011-09-02T12:32:00.000-07:002011-09-02T12:33:53.600-07:00A Semana da Pátria<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP3hQGWZ_Z2_R-A9YcYEpXdTV5lODIF9Luxwdz3WIMyeZCbE7RD3FII_6IBvCknz7abZFqWRseWPnN8Li1WgKnY0yWEUMd4StG4xDHNcOD0L6CCkNsR1LJtPuP1ILE_pGz4boEayqspwY/s1600/312.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP3hQGWZ_Z2_R-A9YcYEpXdTV5lODIF9Luxwdz3WIMyeZCbE7RD3FII_6IBvCknz7abZFqWRseWPnN8Li1WgKnY0yWEUMd4StG4xDHNcOD0L6CCkNsR1LJtPuP1ILE_pGz4boEayqspwY/s400/312.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">“Ter sempre o espírito jovem!”, já dizia alguém que nada entendia de espíritos, pois esqueceu-se de especificar de que tipo de jovem estava falando. Ou não entendia de jovens.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Na Semana da Pátria, em setembro, assistia a um desfile na Praça Pedro Velho. Homens e mulheres, cidadãos da terra, do céu e do mar estavam ali. Impecáveis. Como se fossem estátuas de mármore da Grécia Antiga, mas restauradas e com um público menos interessado em sua beleza.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">A banda da Marinha começou a tocar e tímida manifestação de aplausos foi ouvida. Não sentida. Alguns mais velhos assistiam ao desfile. Algumas crianças, que com a pureza que lhes é peculiar, admiravam. Como não entender o real significado disso tudo apenas dividindo a atenção entre o desfile e as crianças? Mas o significado não foi entendido. Não pelos <i>jovens</i> presentes.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Em meio a melodia do Hino Nacional, jovens conversavam avulsamente. Um que outro ficou em silêncio, parecendo ser o máximo de respeito que conseguia demonstrar.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Lentamente a flâmula nacional era erguida, incólume, ao lado das do Estado e da cidade. Muitos nem sabiam que bandeira era a última.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">A Semana foi declarada aberta pelo vice-governador. Não foi aplaudido.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">A atleta olímpica trouxe a chama da Pátria, resistente a tantos banhos d’água fria. Não foi aplaudida.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Apenas percebi o entusiasmo de uma senhora que cantarolava a nova melodia tocada, e seu neto, ainda bebê. Dois representantes verdadeiros da Pátria. Estavam a meu lado, mas não quis perguntar-lhe os nomes. Não havia necessidade. Naquele instante eles eram representantes, não de suas individualidades, mas de um coletivo cada vez menor, mas que resiste. Os jovens faziam piadas.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">O momento pelo qual passamos é difícil. Os mais velhos, em algum tempo ir-se-ão. As crianças, se não tivermos cuidado, terão espíritos jovens (no sentido que atualmente lhe atribuo). E o que restará da verdadeira Pátria? Páginas mal contadas em livros de História tendenciosos.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">A Egrégora não morrerá, pois ela nunca morre. Mas estará em algum lugar inacessível. De que adiantará?</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">A emoção que sinto agora é menos pela beleza do desfile (e o desfile é belo) do que pelo descaso da juventude.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Jovens caçoam, ao meu lado, da Polícia Militar. Alguns dos militares pareciam envergonhados. Resultado arrebatador do desrespeito à Nação. Escrevo isso enquanto desfila o Corpo de Bombeiros. Um dos rapazes estava descompassado, mas logo tratou de entrar no ritmo.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Sim. Crianças e idosos, o futuro da Nação. Os últimos já com as pernas cansadas, mas ainda permanecendo de pé, pois entendem o que parece incompreensível para uma geração que entende tudo de mais fútil. As crianças também não entendem. Mas não entendem da forma mais bonita possível.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Manter o espírito jovem? Não, obrigado!</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Há uma máxima que utilizarei com uma pequena modificação, mas necessária: <i>Não se faz mais jovens como antigamente.</i></span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> </span></div><div style="font-family: inherit; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Termino aqui este breve escrito, na esperança que a egrégora da Pátria (que nada tem haver com sua situação política, econômica e muito menos futebolística – ela é bem superior a tudo isso – e sim com a Glória, Orgulho e Hombridade de todos que por ela viveram e vivem) não seja lembrada apenas uma semana por ano.</span></div></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> Natal, Rio Grande do Norte.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;"> 01 de setembro de 2008.</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">________</span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Enquanto a nossa república agir dessa forma, o texto permanecerá atual. </span></div><div class="MsoNormal" style="font-family: inherit; text-align: justify;"><span style="font-size: small;">Temos uma OPÇÃO, Brasil... e essa opção é a Monarquia Parlamentar!</span></div>Rodrigo Senseihttp://www.blogger.com/profile/11703912819093387779noreply@blogger.com0Natal - RN, Brasil-5.7944784999999994 -35.210953099999983-5.892986 -35.28087859999998 -5.6959709999999992 -35.141027599999987tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-53467147234607731012011-08-08T10:55:00.000-07:002011-08-08T11:03:32.550-07:00Esclarecendo a Monarquia, Parte 3: Nossos Herdeiros<span style="font-family:Arial, sans-serif;">Já falamos muito em monarquia e dos tempos do império, mas uma pergunta que sempre fica no ar a quem desconhece a causa monárquica é: “quem são os herdeiros do trono brasileiro?”</span> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">O fim da monarquia no Br</span><span style="font-family:Arial, sans-serif;">asil não significou o fim da família imperial. Não houve a extinção da dinastia, pelo contrário, D. Pedro II e sua fam</span><span style="font-family:Arial, sans-serif;">ília foram exilados. Matar a família imperial seria algo que levaria a uma revolta popular dantesca, visto que eram muito queridos pelo povo.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">Não pretendo aqui fazer uma árvore genealógica desde a princesa Isabel, pois o post se tornaria muito extenso, muito menos f</span><span style="font-family:Arial, sans-serif;">azer uma biografia completa, minha intenção é apenas apresentar os príncipes brasileiros. Falarei dos herdeiros do trono em linha sucessiva.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="color: rgb(255, 255, 0);font-family:Arial, sans-serif;" ><b>Dom Luís Gastão de Orleans e Bragança</b></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/75/D.Lu%C3%ADs.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 150px; height: 150px;" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/75/D.Lu%C3%ADs.jpg" alt="" border="0" /></a></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">Dom Luís, também conhecido como Dom Gastão, é o chefe da Casa Imperial Brasileira, isso significa que caso o Brasil fosse a</span><span style="font-family:Arial, sans-serif;">inda uma monarquia, ele seria o Imperador. Ele é o filho mais velho do príncipe D. Pedro Henriq</span><span style="font-family:Arial, sans-serif;">ue de Orleans e Bragança e da princesa Dona Maria Isabel da Baviera.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">É formado em química pela Universidade de Munique e fala fluentemente o português, o francês e o alemão, além de compreender bem o italiano e o inglês. Como a família imperial foi exilada, ele só veio a conhecer o Brasil em 1945, logo após a Segunda Guerra Mundial, quando a cláusula pétrea da constituição brasileira que não permitia que a família imperial se fixasse no Brasil foi revogada.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">D. Luís teve paralisia e é muito doente, por isso não é muito comum vê-lo como um ator mais incisivo em questões que envolvem o Brasil, apesar de fazê-lo de forma discreta.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">
<br /></span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a3/Dom_bertrand.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 150px; height: 201px;" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a3/Dom_bertrand.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="color: rgb(255, 255, 0);font-family:Arial, sans-serif;" ><b>Dom Bertrand Maria José de Orleans e Bragança</b></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">É o Príncipe Imperial, segundo na linha de sucessão do trono. Na realidade, por D. Luís não gozar de saúde plena, muito provavelmente ele seria o príncipe regente.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">D. Bertrand, assim como seu irmão, passou a infância na Europa e veio ao Brasil junto com</span><span style="font-family:Arial, sans-serif;"> ele. Estudou direito no Largo São Francisco, a tradicional escola de direito de São Paulo, hoje parte da USP.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">Alguns monarquistas não gostam muito do fato dele fazer parte da sociedade católica TFP (Tradição, Família e Propriedade), pois isso não expressa a realidade brasileira, porém trata-se de uma escolha individual do príncipe. É a figura mais atuante do movimento monárquico, tendo se reunido com representantes das diversas casas nobres da Europa antes do plebiscito de 1993 para falar sobre a causa monárquica do nosso país. Ele também é líder do movimento “Paz no Campo”, que atua contra movimentos terroristas que invadem propriedades rurais. É um grande opositor da reforma agrária.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/20/D.Ant%C3%B4nio.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 150px; height: 197px;" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/20/D.Ant%C3%B4nio.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="color: rgb(255, 255, 0);font-family:Arial, sans-serif;" ><b>Dom Antônio João de Orleans e Bragança</b></span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">É o terceiro na linha de sucessão do trono. Brasileiro nato, da cidade do Rio de Janeiro, cresceu em Jacarezinho, Paraná, numa fazenda onde a família imperial viveu entre 1951 e 1964. Fez os estudos secundários (hoje colegial) em Vassouras, RJ, e depois graduou-se em Engenharia Civil na Universidade Barra do Piraí.</span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">Teve uma educação moral e religiosa muito forte de seu pai, Dom Pedro Henrique, que queria transmitir aos filhos todos os princípios monárquicos, sendo educado como um verdadeiro príncipe. </span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">Também é muito conhecido por ser um aquarelista de renome, sendo um expoente nessa arte aqui no Brasil.</span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;">
<br /></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/93/D.Rafael.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 150px; height: 153px;" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/93/D.Rafael.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="color: rgb(255, 255, 0);font-family:Arial, sans-serif;" ><b>Dom Rafael Antônio Maria de Orleans e Bragança</b></span></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal">Mora no Rio de Janeiro com a tia Dona Isabel. Estudante de engenharia de produção na PUC-Rio e estagiário na AmBev, é o quarto na linha de sucessão do trono e o mais jovem dos príncipes. Tornou-se o sucessor depois da morte de Dom Pedro Luís, que era três anos mais velho, no acidente da Air France. É tido como um porta-voz da juventude monárquica, devido a sua mocidade. Sua irmã mais velha, Dona Amélia, é sua sucessora.</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal" align="JUSTIFY">
<br /></p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-63548442609914540622011-07-29T20:19:00.000-07:002011-07-29T20:19:18.101-07:00A Destruição da Imagem Monárquica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY8JLgm0TWjT_HKNh1jedc6WBPskNY56vSbAfD14OLYrlPSUkPHAPbP6Ca2ijhbvR7J-k0lorfP4j2FI0-9kXJ12fkL71ZkqfADfz3wExJkYnIk8uBzF_htQYhNYxdprd7Qy-EzC4eAEA/s1600/quinto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="290" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY8JLgm0TWjT_HKNh1jedc6WBPskNY56vSbAfD14OLYrlPSUkPHAPbP6Ca2ijhbvR7J-k0lorfP4j2FI0-9kXJ12fkL71ZkqfADfz3wExJkYnIk8uBzF_htQYhNYxdprd7Qy-EzC4eAEA/s400/quinto.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><b> Destruir a imagem da Monarquia é ferramenta comum desde 1889</b></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Uma breve história:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: cyan; text-align: justify;">"Certa vez, uma professora do Ensino Fundamental II lecionava o Brasil Império em sala de aula. Suas frases e comentários giravam em torno de coisas do tipo:</div><div style="color: cyan; text-align: justify;">- D. Pedro I não ligava pra nada, só queria saber de farra;</div><div style="color: cyan; text-align: justify;">- D. Pedro II era um velho que nem sabia mais tomar decisões no comando do Brasil, e era escravocrata!;</div><div style="color: cyan; text-align: justify;">- Com o Poder Moderador, o Imperador fazia o que bem entendesse de forma arbitrária e não democrática!;</div><div style="color: cyan; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: cyan; text-align: justify;">E tantas outras frases. </div><div style="color: cyan; text-align: justify;">Foi então que uma aluna perguntou:</div><div style="color: cyan; text-align: justify;">- Professora? O que os descendentes desse pessoal acham disso tudo quando estão estudando essas coisas? Eles não ligam? Afinal, estão falando mal dos parentes deles!</div><div style="color: cyan; text-align: justify;">(...) </div><div style="color: cyan; text-align: justify;">A professora não soube responder! A garota curiosa, insatisfeita por não ter conseguido sua resposta, decidiu pesquisar por si mesma e... voalà! Conheceu uma História do Brasil Império que os livros didáticos e a maioria dos professores não contam! Resultado? Ela se tornou monarquista aos 14 anos!"</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esta é uma história <strong><u>REAL</u></strong>! A garota participa de uma comunidade no Orkut sobre a Monarquia e relatou há um certo tempo, sua história.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pois bem, meus caros! Desde o fatídico 15 de novembro de 1889 (Golpe republicano), a tentativa de se destruir a imagem da Monarquia Brasileira é intensa. Muitas vezes despercebida pelos demais. Vai desde a manipulação dos livros de História, até minisséries que abordam o tema com um "humor" preconceituoso e despreocupado com fatos históricos. Lembro-me de uma imagem em um livro de História (autor: Mario Schimidt), que mostra uma imagem de Pedro I proclamando a Independência do Brasil. Na legenda, dizia que mais parecia uma propaganda de desodorante, por seu braço estar erguido. Conseguem perceber o tipo de piada em um momento ímpar da História do nosso país? Como isso ajuda a desmerecer o fato? Afinal, é a <strong>INDEPENDÊNCIA DO PAÍS</strong>, não um evento qualquer. Não é motivo de piada, é motivo de glória para nós!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A ideia de um Pedro I "raparigueiro", de um Pedro II sendo um velho gagá, e de tantos outros jargões, sempre foi uma tentativa de afastar o povo brasileiro de sua mais íntima Tradição e Identidade, afastar os brasileiros de como começou nossa real história... Manter os brasileiros longe da ideia de que o Império foi, sem dúvida alguma, a fase mais importante do nosso país! A Família Imperial teve que deixar o país (na época em que foi banida) às pressas e de madrugada, para que não desse tempo de nascer uma revolta por parte de muitos!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fica a pergunta: Será que o que você conhece sobre o Brasil Império provém de fontes diversificadas? Ou tudo que você sabe vem do que seu professor falou (e ele deve ter sido educado por livros republicanos e ideologicamente comprometidos) e das minisséries sobre o assunto? Pense nisso! Até uma garota de 14 anos conseguiu perceber a falha nos discursos republicanos!</div> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHGyEF_dOBXtQXLameLfBTJAZrJVQaGKmmqwDr0K9ZSU6vk_gv4nuFT8wM8vEd0N1khcbbvxXD0-m_S5Qsn02FKUeQ32hliLC_YRzOcYEJZcvdsuBTG5CtbBV5R2MNPPPp6cxasBopde4/s1600/untitled.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHGyEF_dOBXtQXLameLfBTJAZrJVQaGKmmqwDr0K9ZSU6vk_gv4nuFT8wM8vEd0N1khcbbvxXD0-m_S5Qsn02FKUeQ32hliLC_YRzOcYEJZcvdsuBTG5CtbBV5R2MNPPPp6cxasBopde4/s400/untitled.jpg" width="287" /></a></div><div style="text-align: center;"><b>Essa é a sua fonte sobre a Monarquia brasileira?</b></div>Rodrigo Senseihttp://www.blogger.com/profile/11703912819093387779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-74960672959497106682011-07-24T14:46:00.001-07:002011-07-24T14:46:52.093-07:00A Inovação Monárquica<p align="justify">A Monarquia Constitucional surgiu com o desejo dos homens de conhecer e assim recorrer quando necessário as regras que definem a atuação dum rei. Para isso serve uma constituição: definir os papeis do Estado (e seus representantes), seu funcionamento e discriminar os direitos de seus cidadãos. O rei, mesmo durante o Absolutismo – uma caracterização de exceção das monarquias, cuja regra é o rei medieval: guerreiro, para garantir a segurança nacional, limitado pelo seu conselho de guerra e limitado também pela atuação clerical – estava limitado por vários aspectos da vida social. Mas o constitucionalismo foi um desejo de fazer reconhecer – ou seja, institucionalizar – todas essas várias fontes de co-atuação no poder político juntamente com o rei.</p> <p align="justify">É assim que os antigos <em>petty kingdoms</em>, monarquias compósitas, foram se organizando em ducados, marcas e condados a serem representados nas cortes, que, mais tarde, originaram por exemplo, as duas câmaras da Inglaterra. O Parlamentarismo foi uma evolução natural e orgânica da organização medieva dos reinados, após os arroubos absolutistas; e o princípio constitucionalista é a garantia de que o rei não caia novamente em tentações absolutistas e reconheça e dialogue com seus antigos interlocutores. Nesse sentido a Monarquia Parlamentar Constitucional é realmente a maior inovação política, é ao mesmo tempo o mais arcaico sistema político e o mais atual: é a assimilação de todos os aspectos jurídicos, simbólicos e políticos sedimentados pela experiência de milênios de monarquia ao funcionamento de seu tempo: juramento sob o papel, sanções, penas e submissão ao direito internacional.</p> <p align="justify">A Constituição e o Parlamento surgiram para limitar o poder dos reis; mas noutro sentido, logo o Rei passou a limitar o desejo de acúmulo de poder e promoção pessoal dos políticos do parlamento. É na Monarquia Parlamentar Constituicional – como o Brasil conheceu de 1824 a 1889 – que o princípio de Montesquieu se realizou mais perfeitamente. Dizia o francês que “todo homem investido de poder é tentado a abusar dele” e “só o poder limita o poder”. Pois a Carta de 25 de Março de 1824 obedeceu a esse princípio de limitação de poder sob a ótica de Benjamin Constant, e seu “Poder régio”, mais um poder a ser limitado e limitar os demais.</p> <p align="justify">A falta deste poder que permite os parlamentares e presidentes do Brasil aumentarem seus próprios salários, regularem-se a si mesmos, sem poder a quem responder, agindo indecorosamente em benefício próprio e de grupo; é a presença deste poder na Suécia que permite os parlamentares lá viverem como funcionários espartanos pelo seu Estado.</p> <p align="justify"> </p> <p align="justify">Há quem ainda pense que Monarquia é uma forma de governo do passado; não sabem do que falam… estão infectados com o mais puro determinismo histórico, mesmo quando o dizem combater ferozmente, infectados de aversão à tradição e às raízes deste e quase todos os países do globo; infectados pelo fetiche de que o cargo hereditário faz de seu ocupante alguém sem sentido na vida política. Falta-lhes conhecimento da manutenção da Democracia, este ser frágil. E como e porquê a Democracia funciona melhor numa monarquia, deixo para meu próximo texto.</p> Érick Delemonhttp://www.blogger.com/profile/08855843280172152660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-85650580701959225472011-05-02T11:07:00.000-07:002011-05-02T11:07:21.897-07:00O Casamento Real Britânico<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLYwgQ24qm21Ub8XxqgzkBWCbaB4Hl4qO1knHjjteZP4iy_nUbMBm6o01bnuxxDrNQB-iJhZ03Hec_c5ZUNRi7Slr66p7ToSBDfiVx8QQdgkZkgznvoqui6-K7H2qokKMAMIhGblLSxIM/s1600/CasamentoBeijoKateWilliamCorpoInteiro+ftReprodu%25C3%25A7%25C3%25A3o+Ell+april29.2011.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLYwgQ24qm21Ub8XxqgzkBWCbaB4Hl4qO1knHjjteZP4iy_nUbMBm6o01bnuxxDrNQB-iJhZ03Hec_c5ZUNRi7Slr66p7ToSBDfiVx8QQdgkZkgznvoqui6-K7H2qokKMAMIhGblLSxIM/s400/CasamentoBeijoKateWilliamCorpoInteiro+ftReprodu%25C3%25A7%25C3%25A3o+Ell+april29.2011.jpg" width="293" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A única manchete dos noticiários do Brasil e do mundo nas duas últimas semanas foi o casamento Real entre o primogênito de Charles e Diana, o Príncipe William, com a plebéia Catherine (Kate) Middleton. Mas se este blog tem o intuito de dvulgar o sistema Monárquico para o Brasil, o que o casamento Real britânico tem a ver? Pois bem...</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Sabendo que a Monarquia Parlamentar é o sistema de governo mais eficiente segundo a ONU, sabemos que a realeza britânica é a mais cara do mundo e, ainda assim, consegue ser 20 vezes mais barata do que a nossa república, quebrado o mito de que no sistema Monárquico Parlamentar, o Monarca está apenas como um enfeite, e tendo conhecimento de que sua função a ser exercida é a de Chefe de Estado, ou seja, representante mor do povo daquele Reino, vamos entender esse frisson dos britânicos sobre o evento.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O casamento Real britânico não deve mudar em nada nossa vida no Brasil, como também não vai mudar em nada se seu time de futebol for campeão brasileiro ou mundial, e, mesmo assim, você vai para um local assistir ao jogo em um telão ou comemorar junto a tantos outros no meio das ruas. Portanto, nada de criticar o entusiasmo dos britânicos, hein?</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Acontece que, ao contrário de um título futebolístico, o casamento Real influenciará SIM, na vida dos britânicos. Em um país onde existe um forte apego à Tradição, a Egrégora (o sentimento maior de um país) se faz sempre presente.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O casamento entre William (2º na linha de sucessão do trono britânico) e Kate significa a continuidade da Dinastia reinante. William cresceu sob os olhos dos britânicos e do mundo inteiro. É um homem responsável e cidadão britânico exemplar, tudo o que se espera de um herdeiro do Trono. Tudo que se espera de um representante do povo. Ele, em seu tempo, conversará com primeiros minitros ingleses sobre o rumo do país, sobre as questões referentes à educação, saúde, segurança e toda sorte de assuntos pertinentes ao povo. Ele não pertence, nem pertencerá à partidos políticos. Seu "partido" é o Reino Unido.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Como já vocês devem saber, no Brasil o cargo de representante do povo está nas mãos de alguém que não foi educado para isso, o presidente. O nosso representante do povo é comprometido ideologicamente com partidos políticos e ideologias. Acorda Brasil! O nosso representante do povo, NÃO REPRESENTA O POVO.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Para finalizar, veja algumas imagens do sentimento Nacional britânico. Unidos pela Tradição e mantendo a Egrégora forte! Eis o verdadeiro sentido de DEMOCRACIA = o Povo no poder.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Parabéns ao Reino Unido e ao novo casal Real! </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPXsfsYIwTNeyPH2sqmVk25veCDbr0KIcNE7eXYkp7ZSWG34oIDhY42p4nLAmp_hHmNNIXcnhFJ_cKvkiuhIgplZk3AbEHgu1zj2KrmdTHKgIAjsWFHouDXk9Iuk3BJBNyI3cnNRkZWHc/s1600/1___.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPXsfsYIwTNeyPH2sqmVk25veCDbr0KIcNE7eXYkp7ZSWG34oIDhY42p4nLAmp_hHmNNIXcnhFJ_cKvkiuhIgplZk3AbEHgu1zj2KrmdTHKgIAjsWFHouDXk9Iuk3BJBNyI3cnNRkZWHc/s400/1___.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGUXY-wtBu0j1ZkhFf3ZI791FJ9HDmKScuPYjzG1zYGe9PHcUOaaovQGpQBPEKnLZZDRUPy_hVYZHB2KpO8lYZlS2K9T9bHAstZPccKaI0Bs9RVRRrpjNRG-QV5ck-keEmN0vHvbuLHc8/s1600/royal+wedding.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGUXY-wtBu0j1ZkhFf3ZI791FJ9HDmKScuPYjzG1zYGe9PHcUOaaovQGpQBPEKnLZZDRUPy_hVYZHB2KpO8lYZlS2K9T9bHAstZPccKaI0Bs9RVRRrpjNRG-QV5ck-keEmN0vHvbuLHc8/s400/royal+wedding.jpg" width="400" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfxwRCXhiAdlLIXTURg7doJaYi-97JyVUO1thlcmmWrrcZsdYKbgVINAeSgp2vwZHH7T9EOR_19YCHZjmc6EB-v7hW6KJVAo4aIlI6d3i7hHkuzakQS6txzVd4q8tGl3hataydwFLNKwM/s1600/royal+wedding+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfxwRCXhiAdlLIXTURg7doJaYi-97JyVUO1thlcmmWrrcZsdYKbgVINAeSgp2vwZHH7T9EOR_19YCHZjmc6EB-v7hW6KJVAo4aIlI6d3i7hHkuzakQS6txzVd4q8tGl3hataydwFLNKwM/s400/royal+wedding+1.jpg" width="400" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtaNXlgCdvWcptztNBJpZ7pUHENVEOUYjoDc3dWR2xF5tHJR0l524iDKZ7A4R8BW7rkpxnLQ6Xwzds8jf8otXm7GXw_sSjCpgflzCgeKK6hHU528ysE2ZOoVv0X6SoRf7LAou56izzkAU/s1600/royal+wedding+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtaNXlgCdvWcptztNBJpZ7pUHENVEOUYjoDc3dWR2xF5tHJR0l524iDKZ7A4R8BW7rkpxnLQ6Xwzds8jf8otXm7GXw_sSjCpgflzCgeKK6hHU528ysE2ZOoVv0X6SoRf7LAou56izzkAU/s400/royal+wedding+2.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> </div>Rodrigo Senseihttp://www.blogger.com/profile/11703912819093387779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-45108960737129802062011-02-22T17:49:00.000-08:002011-02-22T18:17:40.201-08:00O Mais Injustiçado dos Brasileiros (Final)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisi9VLR_2eX4i3vQAjAdwjZ_PXRsj43wO1KfRGACmP4gp71PcwJ19SxnzUJQETdWm2q2VNON_Xk42wy_wEPkqGmtXiiEewvGShPhhPLLMAuHWL5Aj0II6xdBrWlvox-6cwY6TNYAkWapo/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" j6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisi9VLR_2eX4i3vQAjAdwjZ_PXRsj43wO1KfRGACmP4gp71PcwJ19SxnzUJQETdWm2q2VNON_Xk42wy_wEPkqGmtXiiEewvGShPhhPLLMAuHWL5Aj0II6xdBrWlvox-6cwY6TNYAkWapo/s1600/1.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"> <strong><span style="font-size: x-small;">D. Pedro II com filhas e genros.</span></strong></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: white; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">O governo chefiado por Deodoro foi pouco mais que uma ditadura militar. O exército dominava tudo tanto no Rio de Janeiro quanto nos estados. A liberdade de impressa desapareceu e as eleições eram controladas por aqueles que estavam no poder. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: white;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"></span><span style="color: white; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">"<em><b><span style="font-family: 'Trebuchet MS';">Permita que lhe ofereça os meus pêsames: o Brasil acabou de cometer o erro mais fatal de sua história</span></b></em>." (Presidente do Equador ao embaixador brasileiro que veio lhe comunicar o golpe da república)</span></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0Bxu-sY31G3WZmfTKD2d8uvYlitNg_rR3NCe4TIkhzSPHtt4D5Ghd_OO2Iwq5xFkiZWycEtVCRa5GYUk9jZPE2ph-mNC7D3rSbMCo5mKd2vETII9BkdzBmyBNQB_g7WIuJkI2o7_neaY/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" j6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0Bxu-sY31G3WZmfTKD2d8uvYlitNg_rR3NCe4TIkhzSPHtt4D5Ghd_OO2Iwq5xFkiZWycEtVCRa5GYUk9jZPE2ph-mNC7D3rSbMCo5mKd2vETII9BkdzBmyBNQB_g7WIuJkI2o7_neaY/s1600/2.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"> <strong><span style="font-size: x-small;">O Imperador, fotografado por</span></strong></div><div style="text-align: center;"><strong><span style="font-size: x-small;">Francesco Pesce.</span></strong></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: white; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">Leiam o emocionante trecho do livro: Revivendo o Brasil Império, trecho esse que fala sobre a ida ao exílio da Família Imperial:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: white;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><em><span style="color: white; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">"Na sua viagem para o exílio, ao passar diante da última terra brasileira que veriam, os membros da Família Imperial decidiram enviar um pombo com uma mensagem, assinada por todos. Um criado escolheu um dos pombos mais vigorosos, que lhe pareceu capaz de transpor a distância que os separava da costa. D. Luiz de Orleans e Bragança, que tinha então 11 anos de idade, relatou depois, no livro 'Sob o Cruzeiro do Sul', as suas lembranças do episódio:</span></em><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 12pt;"><span style="color: white;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 12pt;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"></span><em><span style="color: white; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">'Um pouco além de Cabo Frio – lembro-me como se fosse hoje – meu avô, querendo dar ao Brasil uma prova do seu inalterável amor, fez-nos soltar um pombo, em cujas asas ele próprio havia amarrado uma última mensagem. À vista da terra ainda próxima, a ave largou o vôo; mas um longo cativeiro lhe havia sem dúvida alquebrado as forças. Depois de haver lutado alguns momentos contra o vento, esmoreceu e vimo-lo cair nas ondas'.</span></em><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 12pt; text-align: center;"><span style="color: white; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"> O</span><em><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="color: white;"> bilhete dizia:</span> </span></em><strong><i><span style="color: lime; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">Saudades da Pátria.</span></i></strong><em><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">."</span></em><sup><a href="#nota-Pfinal-12" name="ref-Pfinal-12">12</a></sup></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEJ4mTWDhq2IAGpiKXdcSpvbVWF1JQ3i6Y_5j-0SjHO2Az442a5EqmzgCLwEX42w7-AAqmRvz9E3U8ChvYJ13K2zffJVwrTJGtHJH-JEZbbpXFMG_WAaBGwxRItx228pYIHom9lTaN-Uw/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" j6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEJ4mTWDhq2IAGpiKXdcSpvbVWF1JQ3i6Y_5j-0SjHO2Az442a5EqmzgCLwEX42w7-AAqmRvz9E3U8ChvYJ13K2zffJVwrTJGtHJH-JEZbbpXFMG_WAaBGwxRItx228pYIHom9lTaN-Uw/s1600/3.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"> <strong><span style="font-size: x-small;">O Imperador D. Pedro II com a Imperatriz e comitiva:</span></strong></div><div style="text-align: center;"><strong><span style="font-size: x-small;">em suas muitas viagens, um comprador compulsivo de fotografias, que viraram preciosidades.</span></strong></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">Às 00:35 do dia 05 de dezembro de 1891, D. Pedro de Alcântara, o menino, o jovem, o senhor Imperador do Brasil, faleceu de pneumonia aguda</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt; mso-bidi-font-family: 'Trebuchet MS';">, sem abdicar da Coroa, sua</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"> filha Isabel tornou-se a herdeira do Trono Imperial Brasileiro.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">Enquanto preparavam o corpo de Pedro II, o Conde d´Eu encontrou no quarto um pacote lacrado e uma mensagem escrita pelo próprio Imperador: "<em><span style="font-family: 'Trebuchet MS';">É terra de meu país, desejo que seja posta no meu caixão, se eu morrer fora de minha pátria</span></em>".<sup> </sup>O pacote que continha terra de todas as províncias brasileiras foi colocada dentro do caixão.<sup> </sup>Foram utilizados três caixões: um de chumbo forrado de cetim branco com uma tampa de cristal, onde depositaram o corpo, e outros dois que revestiram o primeiro: um carvalho envernizado e outro de carvalho recoberto de veludo negro.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: 'Times New Roman'; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: PT-BR;">O governo brasileiro, temendo uma reação popular favorável ao Império, negaram a possibilidade de manifestação oficial sobre a morte do Imperador. Contudo, as manifestações ocorreram e "<em><span style="font-family: 'Trebuchet MS';">a república se calou diante da força e do impacto das manifestações."</span></em></span><sup><a href="#nota-Pfinal-13" name="ref-Pfinal-13">13</a></sup></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioe9JzJwmIFu3uxQ299MAFuMqMUGuGyBvfoI86fH2pITOLm8NpdiM6Lm0QuttLTxacqh-i6_SPko1R_wc4nJEvs_zvI-blLqf7loA2vahNCrK5LQG9mioBYXt6wkR1CuouYWIdoOeCpfQ/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" j6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioe9JzJwmIFu3uxQ299MAFuMqMUGuGyBvfoI86fH2pITOLm8NpdiM6Lm0QuttLTxacqh-i6_SPko1R_wc4nJEvs_zvI-blLqf7loA2vahNCrK5LQG9mioBYXt6wkR1CuouYWIdoOeCpfQ/s1600/4.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"> <strong><span style="font-size: x-small;">15 de novembro, luto Nacional.</span></strong></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">Em 1914, seria de Rui Barbosa, o último dos republicanos que realizaram o golpe de 1889 (e também quem ordenou o banimento), que viria o mais famoso discurso em homenagem a Dom Pedro II:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 12pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 12pt; text-align: justify;"><em><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">"A falta de justiça, Srs. Senadores, é o grande mal da nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo nosso descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação. […] De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. Essa foi a obra da República nos últimos anos. No outro regime [na Monarquia], o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre, as carreiras políticas lhe estavam fechadas. Havia uma sentinela vigilante [Dom Pedro II], de cuja severidade todos se temiam e que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade."</span></em><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">O presidente Epitácio Pessoa, assinou a lei (com uma pena de ouro oferecida pela Associação Brasileira de Imprensa) em 3 de setembro de 1920 que revogava finalmente o banimento e permitia o translado dos corpos. Seu corpo seria mantido temporariamente na antiga Catedral do Rio de Janeiro até o término da construção da Catedral de Petrópolis.<sup> </sup>O enterro definitivo ocorreria somente em 5 de dezembro de 1939 para inaugurar a capela mortuária na catedral de Petrópolis onde os restos mortais do Imperador e de sua esposa foram depositados.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">Fica então neste Blog registrado meu tremendo e profundo respeito por este Homem que tanto fez pelo Brasil. Percebo hoje, na televisão, as pessoas comemorando um sistema que lhe dá desgosto! E isso me faz pensar como pareço um louco em meio a eles. Considero minha loucura parecida com a do Raul... Uma "loucura real"!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">Que a História ainda possa compensar o mal feito ao mais injustiçado dos brasileiros: <strong><u><span style="font-family: 'Trebuchet MS';">D. PEDRO II.</span></u></strong></span></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfK6MmU5tnSLUCvCrMK5W6Fzdzn2RafjxEF0DjPvJnxxBLYzDCn4XogrbGwM3mwOv6IqT9dNaHtji6LEfhGQXmiwJhDtsle08JvMUZAunjul_ZEVp33lohuJXfrHNb5oZ6VyL0g3i7ruo/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" j6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfK6MmU5tnSLUCvCrMK5W6Fzdzn2RafjxEF0DjPvJnxxBLYzDCn4XogrbGwM3mwOv6IqT9dNaHtji6LEfhGQXmiwJhDtsle08JvMUZAunjul_ZEVp33lohuJXfrHNb5oZ6VyL0g3i7ruo/s1600/5.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><strong><span style="font-size: x-small;">Em 1981, ano em que deixou milhões de brasileiros órfãos.</span></strong></div><div align="center"><br />
</div><div align="left"><strong><span style="font-size: x-small;">_________</span></strong></div><div align="left"><strong>Referências</strong></div><div align="justify"><a href="#ref-Pfinal-12" name="nota-Pfinal-12">12</a> - DOM LUIZ DE ORLEANS E BRAGANÇA - Sob o Cruzeiro do Sul - Lith. Montreux, Montreux, 1913, p. 460. <br />
<a href="#ref-Pfinal-13" name="nota-Pfinal-13">13</a> – SCHWARCZ, p. 493</div>Rodrigo Senseihttp://www.blogger.com/profile/11703912819093387779noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-88159903617266525312011-02-17T16:49:00.000-08:002011-02-17T22:54:44.633-08:00O Mais Injustiçado dos Brasileiros (Parte II)<div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe88mffKMqFPhn93PCCgyliU8skKdhkiGS264CGYAM8vHzz48i7bE_4uFAA8z-i3l07VhjUcYebccieqHMC4NlUdqTnZv2tkEFmoNnd_0DiklzAHa45BIsx7sIYhit9-NNzGSpdZtU5OI/s1600/quem-foi-dom-pedro-iipedro-ii-.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" j6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe88mffKMqFPhn93PCCgyliU8skKdhkiGS264CGYAM8vHzz48i7bE_4uFAA8z-i3l07VhjUcYebccieqHMC4NlUdqTnZv2tkEFmoNnd_0DiklzAHa45BIsx7sIYhit9-NNzGSpdZtU5OI/s320/quem-foi-dom-pedro-iipedro-ii-.jpg" width="209" /></a></div><div style="text-align: center;"> <b><span style="font-size: x-small;">D. Pedro II já adulto</span></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">D. Pedro era amante da educação, cultura e ciência, tendo contribuído grandemente para o Brasil nesses aspectos. Visto o tamanho que a postagem está tomando, e crendo na possibilidade de muitos não terem tempo ou disposição para lê-la, serei bem mais sucinto do que gostaria. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">No dia 4 de julho de 1876, festa do centenário da independência americana, D. Pedro II se encontrava nos Estados Unidos, porém em caráter particular, como fazia durante as suas viagens. Estava programado um espetáculo de gala, do qual participariam o presidente Ulysses Grant e toda a representação do mundo oficial. Ao hotel em que estava hospedado como “D. Pedro de Alcântara”, foi-lhe enviado um convite para assistir à solenidade no camarote do presidente americano. D. Pedro agradeceu e devolveu, dizendo que não estava ali como Imperador, portanto não podia aceitar, mas que iria em caráter particular. E foi. Mas o mestre de cerimônias o conduziu a um camarote “particular”, vizinho ao do presidente. Quando D. Pedro apareceu no seu lugar, em companhia da Imperatriz, correu-se a cortina que separava os dois camarotes, e ele se viu ao lado do presidente, no mesmo camarote. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">Desfraldaram-se nesse momento, unidas, a bandeira americana e a brasileira. Logo depois a banda entoou o hino brasileiro, e uma multidão entusiástica, de pé, saudou com prolongadas palmas e vivas o nosso Imperador. </span><sup><a href="#nota-PII-8" name="ref-PII-8">8</a></sup></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"><br />
Tão grande era a admiração dos americanos pelo nosso Imperador, que nas eleições presidenciais de 1877 ele recebeu, só em Filadélfia, mais de 4.000 votos espontâneos. </span><sup><a href="#nota-PII-9" name="ref-PII-9">9</a></sup></div><div style="text-align: justify;"></div><br />
<div class="separator" style="border: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijSkp13t0TT-4XUEl0k99I-cifhV_sF35LcxiRpxNLbPslJILYhj1GYdjjylOIWs-ZeCjRuZuamq-5rcg4qNfmj3PwclWu0U_AbbQeiwDOMBZwQWaWzLmsWx6mPcB632c8zG6nop_flcA/s1600/Brasao_Imperial.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" j6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijSkp13t0TT-4XUEl0k99I-cifhV_sF35LcxiRpxNLbPslJILYhj1GYdjjylOIWs-ZeCjRuZuamq-5rcg4qNfmj3PwclWu0U_AbbQeiwDOMBZwQWaWzLmsWx6mPcB632c8zG6nop_flcA/s1600/Brasao_Imperial.jpg" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;">Brasão da Casa <span style="font-family: inherit;">Imperial</span> do Brasil</span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">Com o surgimento do movimento republicano, Deodoro da Fonseca foi, momentos antes da proclamação, convencido de que seria o mais correto a se fazer. </span><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">Às 23 horas do dia 14 de</span><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"> novembro, Deodoro assumiu o comando de 600 homens, cuja maioria não sabia o que estava ocorrendo ou acreditava que iria se defender de um ataque da Guarda Nacional ou da Guarda Negra. Alguns poucos republicanos deram vivas a república, mas Deodoro mandou-os calarem a boca. </span><sup><a href="#nota-PII-10" name="ref-PII-10">10</a></sup></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqzPPxDO_kkc0o44tTPYvfKPMCJJjhZLbe995YeJ0-Swno34_QUqXWA368zPJ_1-zHoZhrzOZzLq5-DY0JJKxpM0AkCfvoxT9NnuFMd9UyCQ670iUkvXk9j1db_1ymNbrFSbrzHj811_U/s1600/20071130-Dom%252520Pedro%252520II.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" j6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqzPPxDO_kkc0o44tTPYvfKPMCJJjhZLbe995YeJ0-Swno34_QUqXWA368zPJ_1-zHoZhrzOZzLq5-DY0JJKxpM0AkCfvoxT9NnuFMd9UyCQ670iUkvXk9j1db_1ymNbrFSbrzHj811_U/s1600/20071130-Dom%252520Pedro%252520II.jpg" /></a></div><div style="border: medium none; text-align: center;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman';"><b>Para os brasileiros, o Imperador Pedro II é a representação típica </b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman';"><b>da figura paterna sábia, benevolente, austera e honesta.</b></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman';"><span style="font-size: x-small;"><div class="MsoNormal" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">Quando a república foi proclamada, houve a primeira tentativa de desvio de dinheiro público desse sistema, quando um carregamento de ouro foi oferecido ao Imperador deposto para que ele levasse consigo para o exílio (sim, a Família Imperial foi banida do Brasil). D. Pedro II recusou. Era dinheiro dos brasileiros, não dele.</span><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"> E mais, o soldo que recebia por ser Imperador nunca</span><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"> aumentou em 49 anos de governo, ainda que a Assembleia fosse favorável. D. Pedro II é que não era. Bem parecido com os aumentos concedidos aos nossos parlamentares por eles mesmos. (Que desgraça!)</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1S1Dw3_ovwoWgQ8-RSL7iQ34es1MOtuU_7baGho4Ci0q3M2MwUpGTaG38uvErKx173q77-ETPQ1efCux6pTzS2qZ4BO7slzfAlO6_RVUpDw54A9TCfb5JdzcbI5DRXKQKvfNNz2ads3w/s1600/ultima.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" j6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1S1Dw3_ovwoWgQ8-RSL7iQ34es1MOtuU_7baGho4Ci0q3M2MwUpGTaG38uvErKx173q77-ETPQ1efCux6pTzS2qZ4BO7slzfAlO6_RVUpDw54A9TCfb5JdzcbI5DRXKQKvfNNz2ads3w/s1600/ultima.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS';"><span style="color: white; font-family: inherit; font-size: xx-small;"><b>D. Pedro II e família no Palácio São Cristóvão, em Petrópolis, em foto de Otto Hees, a última antes do fim do Império. Da esquerda para a direita: a imperatriz, D. Antonio, a princesa Isabel, o Imperador, D. Pedro Augusto (filho da irmã da princesa Isabel, d. Leopoldina, duquesa de Saxe), D. Luís, o conde D'Eu e D. Pedro de Alcântara (príncipe do Grão-Pará)</b></span></span></div></span></span><br />
<div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman';"><span style="font-size: x-small;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;">De forma covarde, a Família Imperial foi obrigada a deixar o país ainda de madrugada. Rui Barbosa, relembrando o ocorrido, falou ao Major Carlos Nunes de Aguiar que estava ao seu lado assistindo de longe o navio levantar âncoras: "<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS';">Você teve razão de chorar quando o imperador partiu</span></i>". Era "<i><span style="font-family: 'Trebuchet MS';">o fim da monarquia mas não do mito chamado D. Pedro.</span></i>"</span><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"></span><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"> </span><sup><a href="#nota-PII-11" name="ref-PII-11">11</a></sup></div></span></span></div><div align="left" class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman';">(Continua...)</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman';"><i>_____________</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman';"><i>Referências:</i></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span lang="PT" style="font-family: 'Times New Roman';"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: #bbbbbb; font-family: 'Trebuchet MS'; font-size: 10.5pt;"><a href="#ref-PII-8" name="nota-PII-8">8</a> - MANFREDO LEITE - Saudades - O Livro, SP, 1922, p.62.<br />
<a href="#ref-PII-9" name="nota-PII-9">9</a> - SEBASTIÃO PAGANO - Eduardo Prado e Sua Época - O Cetro, SP, 1960, p.286.<br />
<a href="#ref-PII-10" name="nota-PII-10">10</a> - Carvalho, 2007, p 216.<br />
<a href="#ref-PII-11" name="nota-PII-11">11</a> - SCHWARCZ, Lilia Moritz, As Barbas do Imperador, Companhia das Letras, 2002, p. 463</span></div></span></div>Rodrigo Senseihttp://www.blogger.com/profile/11703912819093387779noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-331706627580150252011-02-12T09:15:00.000-08:002011-02-28T13:22:52.203-08:00O Mais Injustiçado dos Brasileiros (Parte I)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGXJmrAnrqGMRuwm2I9l30_Lusw3drQ12UwrzJYFTCsU97jdin5nljVFz7MQhSAb8D-bBYwhzc28uy6yJVVqtYnDJLRRhuPypEg24A2xx9x9NYL5wNG-Wr43Fk6qD3DM1ERHusdS5a0og/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGXJmrAnrqGMRuwm2I9l30_Lusw3drQ12UwrzJYFTCsU97jdin5nljVFz7MQhSAb8D-bBYwhzc28uy6yJVVqtYnDJLRRhuPypEg24A2xx9x9NYL5wNG-Wr43Fk6qD3DM1ERHusdS5a0og/s1600/1.jpg" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;">Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Bragança, ou simplesmente <b><u>Pedro II</u></b>, é, ao meu ver, o mais injustiçado dos brasileiros!</div><br />
<div style="text-align: justify;">D. Pedro II foi deposto do Império do Brasil por um golpe militar em 15 de novembro de 1889. É difícil, caro leitor, desmistificar a visão que se tem deste honrado brasileiro, quando somos ensinados desde pequenos com livros e professores tendenciosos; quando percebemos que a república criou todo o mecanismo necessário para se destruir uma imagem positiva da Monarquia Brasileira, para que as pessoas crescessem ignorantes à essa época. Acho que nem os mais otimistas deles esperavam que desse tão certo. Mas deixem-me apresentar-lhes um pouco mais sobre D. Pedro II.</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzAloEpJM1J5fk2CfDavh2jNA00GmIHFQXWAMag-HVBFZLvMQLRG1dt8d0AuhUcaq9dmeqYcNhuApDCz_UKLafsv_6I7NVQ5-Hl3ZJIKNQDF7xiEdxVESpqxblXK6sUUhePtCKPdzgCes/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzAloEpJM1J5fk2CfDavh2jNA00GmIHFQXWAMag-HVBFZLvMQLRG1dt8d0AuhUcaq9dmeqYcNhuApDCz_UKLafsv_6I7NVQ5-Hl3ZJIKNQDF7xiEdxVESpqxblXK6sUUhePtCKPdzgCes/s1600/2.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"> <b><span style="font-size: x-small;">D. Pedro de Alcântara não teve uma infância normal.</span></b></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Nascido no Palácio de São Cristóvão (Quinta da Boa Vista), Rio de Janeiro, a 2 de dezembro de 1825, D. Pedro de Alcântara não teve uma infância normal... E nem poderia. Sendo o único filho homem do Imperador D. Pedro I a sobreviver à infância, tornou-se o herdeiro da Coroa Imperial do Brasil. Todo herdeiro de Trono é educado desde cedo para um dia assumir o posto que lhe é devido. Em todo caso, vejo isso como um fardo. Filho também de Dona Maria Leopoldina, arquiduquesa da Áustria, ficou órfão de mãe com pouco mais de um ano de idade. O pai, dizia com orgulho: "<i>Meu filho tem sobre mim a vantagem de ser brasileiro</i>."<sup><a href="#nota-PI-1" name="ref-PI-1">1</a></sup></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Em 09 de abril de 1831, com apenas cinco anos de idade, o jovem Pedro, assustado, com seu pai e sua madrasta longe, foi aclamado Imperador do Brasil (que seria governodo por uma Regência até que chegasse à maioridade e pudesse assumir o Trono Imperial do Brasil.</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglA0JThSDNJOnoI8BQaoENrs05vTW-3tD8ivROn6_0yhKOxZqpP2l2U0aMj00b_82EO1wpNuWzIqnsZEGmOPJrjYXhTw6ZLHRnoBNdBI0Y2FBhl7weDT0MARIm31TYxJx4JI_fc2QXXBU/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglA0JThSDNJOnoI8BQaoENrs05vTW-3tD8ivROn6_0yhKOxZqpP2l2U0aMj00b_82EO1wpNuWzIqnsZEGmOPJrjYXhTw6ZLHRnoBNdBI0Y2FBhl7weDT0MARIm31TYxJx4JI_fc2QXXBU/s1600/3.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;">D. Pedro de Alcântara, aos 12 anos </span></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;">representado por Félix Emili Tounay, em 1837.</span></b></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O jovem imperador passava a maior parte do tempo estudando e aprenderia, ao longo de sua vida, a falar e escrever em português, latim, francês, alemão, inglês, italiano, espanhol, grego, árabe, hebraico, sânscrito, chinês, provençal e tupi-guarani.<sup><a href="#nota-PI-2" name="ref-PI-2">2</a></sup> Sendo um monarca constitucional, sua educação era acompanhada atentamente pela Assembléia Geral que exigia por parte de Marquês de Itanhaém (Manuel Inácio de Andrade, seu segundo tutor, o primeiro havia sido José Bonifácio) relatórios acerca de seu progresso nos estudos.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A criação que recebeu o transformou numa pessoa tímida e carente e para fugir da realidade fez dos "livros um mundo à parte, em que podia isolar-se e proteger-se".<sup><a href="#nota-PI-3" name="ref-PI-3">3</a></sup></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Acontece que em meio às revoltas regenciais que ameaçavam a soberania do Estado Brasileiro, a população, que via em Pedro de Alcântara o símbolo vivo da unidade do país, desejava vê-lo em ação e saiam às ruas do Rio de Janeiro (então capital do Brasil) cantando a seguinte quadrinha: </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><i>"Queremos Pedro II</i></b></div><div style="text-align: center;"><b><i>Embora não tenha idade!</i></b></div><div style="text-align: center;"><b><i>A Nação dispensa a lei</i></b></div><div style="text-align: center;"><b><i>E viva a Maioridade!" </i></b><sup><a href="#nota-PI-4" name="ref-PI-4">4</a></sup></div><br />
Com a necessidade de um Imperador no Trono, e com o apoio popular, D. Pedro, ainda com quinze anos incompletos, foi declarado amparado pela Constituição, maior de idade e se tornou o segundo Imperador do Brasil, recebendo o título de D. Pedro II.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge5yJxRpp0tcY2y_sDnxCdmJK96zrEWX59vUG5vC0eLf8NaiuJT3ZDgscjEBDR0rEnuYAW7hzXhWuzxy470_ruco0OTjh0VHMYwdws5WQxq7iREz7NSBzbOrh1MKJfZt2XsDcwlLoom8Q/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" h5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge5yJxRpp0tcY2y_sDnxCdmJK96zrEWX59vUG5vC0eLf8NaiuJT3ZDgscjEBDR0rEnuYAW7hzXhWuzxy470_ruco0OTjh0VHMYwdws5WQxq7iREz7NSBzbOrh1MKJfZt2XsDcwlLoom8Q/s1600/4.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;">D. Pedro tornando-se maior de idade, com 14 anos,</span></b></div><div style="text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;">assim poderia assumir o Trono Brasileiro.</span></b></div><div style="text-align: center;"></div><div align="justify" style="text-align: center;"><div style="text-align: justify;">Em seu governo, que durou 49 anos (1840 - 1889), houve desenvolvimento cultural e científico no país. Em um período onde era comum o entendimento científico de que existia de fato uma separação racial entre brancos, negros e amarelos, o Imperador sempre demonstrou um profundo ceticismo quanto a tal teoria e nunca se deixou convencer pela tese de diferenciação racial.<sup><a href="#nota-PI-5" name="ref-PI-5">5</a></sup></div><div style="text-align: justify;">É fato que D. Pedro II não possuia escravos que trabalhassem para ele, preferia dar-lhes salários, bem como o fazia a Princesa Izabel. Possuía amigos negros, inclusive seu tutor desde a infância, o afro-brasileiro Rafael, veterano da Guerra da Cisplatina (Rafael viria a falecer em 15 de novembro de 1889, com mais de 80 anos, quando soube que o Imperador seria exilado do Brasil). O engenheiro André Rebouças, também negro, autoexilou-se à época da proclamação da república, em solidariedade. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Ao ser declarado maior de idade, recebeu de herança 40 escravos. Mandou libertar todos.<sup><a href="#nota-PI-6" name="ref-PI-6">6</a></sup> </div><br />
<div style="text-align: justify;">A tolerância do Imperador não se restringia somente aos negros, mas também aos muçulmanos, pois acreditava que a paz mundial seria sempre uma utopia, enquanto não se estabelecesse uma sincera conciliação entre o Ocidente e o Oriente. O mesmo se estendia aos judeus, como na vez em que respondeu ao seu amigo Gobineau a razão de não existir leis no Brasil contra os mesmos: <i>"Não combaterei os judeus, pois de sua raça nasceu o Deus da minha religião".</i><sup><a href="#nota-PI-7" name="ref-PI-7">7</a></sup></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">(Fim da Primeira Parte)</div><br />
<div style="text-align: justify;">_________________</div><div style="text-align: justify;"><i>Referências</i>:</div><div style="text-align: justify;"><a href="#ref-PI-1" name="nota-PI-1">1</a> - LOEWENSTAMM, Kurt, Imperador D. Pedro II: O Hebraísta no Trono do Brasil, Centauro, 2002<br />
<a href="#ref-PI-2" name="nota-PI-2">2</a> - CARVALHO, José Murilo de, D. Pedro II, Companhia das Letras, 2007, p. 226.<br />
<a href="#ref-PI-3" name="nota-PI-3">3</a> - Carvalho, 2007, p 29.<br />
<a href="#ref-PI-4" name="nota-PI-4">4</a> - OLIVIERI, Antonio Carlos, Dom Pedro II, Imperador do Brasil, Callis Editora, 1999<br />
<a href="#ref-PI-5" name="nota-PI-5">5</a> – Loewenstamm, 2002.<br />
<a href="#ref-PI-6" name="nota-PI-6">6</a> - ALCÂNTARA, José Denizard Macêdo de, D. Pedro II, o Patrono da Astronomia<br />
<a href="#ref-PI-7" name="nota-PI-7">7</a> - Loewenstamm, 2002.</div></div>Rodrigo Senseihttp://www.blogger.com/profile/11703912819093387779noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-45176917452554577342011-02-09T09:03:00.000-08:002011-02-16T18:24:54.654-08:00Vídeo: A República assistencialista na visão do Príncipe D. Bertrand<div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="349" src="http://www.youtube.com/embed/voN3wlWd20E?rel=0" title="YouTube video player" width="425"></iframe></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-58341637668424181652011-02-01T22:38:00.000-08:002011-03-18T10:28:53.274-07:00Livros à vista!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoFOi1amuICrUsF6iowU3fovhvG8YzoCjbzVjjMKoxxmTSOFnOdxhnb9eAvgAOYZUxKRyffdjnukPjKcfzYdlgcT7FrDpxrrj_MuiR1bNamh1wkbXxIdMzrJ4zzciA40WgNUUDyuhkmt4/s1600/1822-horz.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5568979103421639634" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoFOi1amuICrUsF6iowU3fovhvG8YzoCjbzVjjMKoxxmTSOFnOdxhnb9eAvgAOYZUxKRyffdjnukPjKcfzYdlgcT7FrDpxrrj_MuiR1bNamh1wkbXxIdMzrJ4zzciA40WgNUUDyuhkmt4/s320/1822-horz.jpg" style="cursor: pointer; display: block; height: 130px; margin: 0px auto 10px; text-align: center; width: 320px;" /></a><br />
O blog Império Conservado está sorteando três grandes livros sobre o império brasileiro! <span style="font-weight: bold;">“De olho em D. Pedro II e seu reino tropical”</span>, de Lilia Moritz Schwarcz, nos convida a viajar no tempo através das imagens, e entender que pinturas oficiais, fotos, cadernos de caligrafia, diários, longe de meras ilustrações do contexto histórico, são imagens plenas de significados, capazes de dar novos contornos aos fatos. <span style="font-weight: bold;">“1822”</span>, o grande best-seller de Laurentino Gomes analisa o ano da independência com um novo olhar, livre de preconceitos e com um grande humor, nos mostrando que por trás dos mitos e das figuras históricas, havia homens cheios de sentimentos e paixões, que fizeram um país que tinha tudo para dar errado se encaminhar nos trilhos da soberania nacional. Por último, e o mais ilustre, <span style="font-weight: bold;">“D. Pedro II, ser ou não ser”</span>, de José Murilo de Carvalho (membro da Academia Brasileira de Letras), através de uma farta biografia e pesquisa histórica, nos revela duas personalidades distintas de um mesmo homem, Pedro de Alcântara e Dom Pedro II, e como essa luta interna constante forjou não apenas o maior estadista de nossa história, mas também os alicerces da nacionalidade brasileira.<br />
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Para participar do sorteio é muito simples: você precisa seguir o blog e retuitar (dar RT, como costumamos dizer) no tweet indicado pelo autores no Twitter (para acompanhar melhor o andamento dos sorteios, você pode seguir os autores). As datas dos sorteios se darão na seguinte ordem:<br />
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<span style="font-weight: bold;"><strike>16/02 – De olho em D. Pedro II e seu reino tropical</strike> <span style="color: red;">UPDATE</span> <span style="font-size: xx-small;">(16/02/2011 23:57)</span>: </span>sorteado para @<a href="http://twitter.com/dandaraniz">dandaraniz</a><span style="font-weight: bold;"><br />
<strike> 02/03 – 1822</strike> </span><span style="font-weight: bold;"><span style="color: red;">UPDATE</span> <span style="font-size: xx-small;">(13/03/2011 21:15)</span>: </span>sorteado para @<a href="http://twitter.com/leonardobento"><span class="screen-name screen-name-leonardobento pill">leonardobento</span></a><span style="font-weight: bold;"><br />
</span><span style="font-weight: bold;"> <strike>16/03 – D. Pedro II, ser ou não ser</strike> </span><span style="font-weight: bold;"><span style="color: red;">UPDATE</span> <span style="font-size: xx-small;">(18/03/2011 14:30)</span>: </span>sorteado para @<a href="http://www.twitter.com/SaoBlack">SaoBlack</a><br />
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Os sorteios serão realizados de modo automático, através que um site que presta esta ferramenta de serviço ao Twitter (por isso, lembramos que é possível que a mesma pessoa seja sorteada mais de uma vez). Todos os sorteios se darão às 19:30 e os resultados serão divulgados no blog e no twitter de cada autor. Os contemplados deverão informar o endereço ao autor Diego Aleksandrovitch (@dihromanov), para o envio dos livros, num prazo máximo de 7 dias. Caso contrário, o resultado será anulado e um novo sorteio será agendado para data posterior (portanto, não perca o resultado de cada sorteio).<br />
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É fácil de mais! Agora é só seguir o blog e ficar atento aos tweets de nossos autores! <br />
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<span style="font-weight: bold;">BOA SORTE!</span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-12111236923583783592011-01-31T22:20:00.000-08:002011-02-01T18:04:27.187-08:00Onde reside o direito de reinar?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><span style="font-size: large;"><b>Onde reside o direito de reinar de um monarca?</b></span><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIyx6XOuwe9xaRZCBn3qnZ9P7CXKpSWMWxutzSiWLtw5lpu8tgjlSkqDEmXHvQdH14XkCBHOkUFlJFonY_Q2kQ26l3Z_u1yrsQqzYiOutK35s1WeNt-JPgCYqIII6017WVCOY27uES7pw/s1600/512px-Golden_Jubilee_Palace_45.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIyx6XOuwe9xaRZCBn3qnZ9P7CXKpSWMWxutzSiWLtw5lpu8tgjlSkqDEmXHvQdH14XkCBHOkUFlJFonY_Q2kQ26l3Z_u1yrsQqzYiOutK35s1WeNt-JPgCYqIII6017WVCOY27uES7pw/s1600/512px-Golden_Jubilee_Palace_45.JPG" /></a></div><br />
Esta é uma questão muito levantada por republicanos convictos, que procuram defender a idéia de que as monarquias são, <span style="font-style: italic;">per se</span>, fundadas em contos de fadas. Eles costumam argumentar que toda monarquia se baseia num direito dado por uma divindade, que, através desse direito, estabeleceria o monarca num pedestal acima de todos os demais viventes daquele país. Verdade seja dita, nas antigas monarquias absolutas e autocracias, o Estado usava essa justificativa. O rei era visto como um deus, ou como o ungido por Deus (nas monarquias cristãs e judaicas), cuja vontade era divina ou sagrada. O rei era a lei. Mas muito disso é exagerado nos livros de história atual, uma vez que nem o famoso Rei Sol, Luís XIV, estava livre da pressão de seus ministros e conselheiros. Por mais que o Estado sustentasse a imagem de um monarca todo-poderoso, cuja vontade era única e deveria ser satisfeita a todo custo, na realidade o rei era apenas um agente desse Estado: o principal, claro, mas não o único! A vontade do rei era sim a mais importante, dele emanavam todas as funções e atribuições do Estado, mas ele precisava obedecer às leis, senão humanas, as divinas. Um rei jamais poderia casar com uma plebéia, ou uma mulher divorciada. Também não poderia escolher qual religião seguir, ou qual dia ir às celebrações religiosas. Ele deveria ser o espelho da nação, seguir seus costumes, crenças e atender às expectativas morais de seu povo. Logo, <b>nem mesmo nas monarquias absolutas o rei estava acima do dever</b>, ou seja, <b>o trono sempre foi uma cadeira de serviço</b>.<br />
Hoje em dia todas as monarquias do mundo ocidental, com exceção do Vaticano, possuem um sistema parlamentarista de governo: o rei reina, mas não governa. Os republicanos costumam alegar que na monarquia constitucional o argumento do direito divino não existe, e por isso, não há razão alguma para a chefia do Estado pertencer a uma determinada família, como um privilégio. É aí que eles falham, pois <b>a chefia do Estado não é um privilégio, é um dever</b>, e nas monarquias (ao contrário das repúblicas) isto está bem claro. Eles (os republicanos) perguntam, então, quem decide qual família deverá carregar este fardo. A resposta é simples: a Constituição, baseando-se, em primeiro caso, na tradição. Quando a monarquia é muito antiga num certo país, ela consequentemente evoluiu, e com o tempo adquiriu uma Carta Magna, que ratificou a legitimidade da dinastia, e delineou suas funções e deveres. A Constituição de países democráticos é sempre promulgada por um Parlamento, eleito pelo povo, ou ratificada por ele em casos mais raros. Logo, a monarquia e a dinastia são legitimadas pelo povo, pois uma coisa leva a outra. Mas os republicanos ainda argumentam que o povo não elege diretamente a dinastia, e isso seria apenas uma manobra pra manter essa família “no poder” (notem que eles têm uma grande afeição por essa palavra e seus sinônimos). O que eles não entendem, é que<b> a cada dia o povo ratifica a monarquia e sua dinastia</b>. Rei e povo estão sempre juntos, lado a lado, nos momentos de festa ou de dor, de estabilidade ou de crise. O rei, quando ascende ao trono, passa por um processo denominado “Aclamação”, que hoje em dia é muito mais importante que a “Coroação”. Sem a Aclamação do povo, ou seja, sem o consentimento do povo, sem a aprovação do povo, o monarca não tem onde legitimar seu reinado, e é nisto que, hoje em dia, reside o direito e o dever de uma dinastia. Nas repúblicas a vontade do povo se manifesta apenas no momento do voto, enquanto nas monarquias essa vontade é ouvida a cada dia, a cada momento. O rei aclamado por seu povo tem com ele um pacto: servi-lo, dedicar sua vida a seu país e se tornar o exemplo a ser seguido. São essas as maiores funções de um monarca e de uma dinastia, cuja legitimidade reside unicamente em seu povo.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-73310084705649515882011-01-26T15:33:00.000-08:002011-01-28T13:16:39.027-08:00Esclarecendo a Monarquia, Parte 2: Governo e Estado<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.5cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Na minha postagem anterior discorri um pouco sobre o que é e como funciona o sistema o sistema monárquico. Diferenciei a monarquia absolutista, que é uma ditadura da qual NÃO defendemos e a monarquia parlamentarista, que é democrática e falei, não só na postagem, mas através de um infográfico também, em como o governo pode ser menos corrupto nesse tipo de sistema. Agora vou falar aqui sobre governo e Estado.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.5cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Governo: é a organização, o poder e o aparato legal pelo qual os políticos exercem a sua autoridade, a via onde são feitas as decisões.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.5cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Estado: é o país soberano, com uma estrutura política organizada, ou seja, é o conjunto total das instituições que o formam, é a somatória do governo com as forças armadas, funcionalismo público etc. Para que haja Estado é necessário haver duas coisas cruciais: uma organização interna, que é o governo, e o reconhecimento de outros Estados da soberania desse governo.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.5cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Na realidade definir onde termina o Estado e começa o governo é muito difícil numa república, pois não há uma cisão clara. Isso pode se tornar perigoso, principalmente se o país estiver sob um governo coletivista, onde indivíduos passam a ser somente números para os planos do governo. Uma clara vantagem do sistema parlamentar monárquico é que justamente essa divisão se faz mais clara, permitindo que o Estado chefie de fato o governo. No nosso atual sistema presidencialista, o presidente da república faz as duas coisas: chefia o governo e o Estado, o que abre muitas oportunidades para golpes ditatoriais cruéis!</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.5cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Basta observarmos a história da nossa república e contar as inúmeras revoltas internas e os golpes de Estado que o Brasil já passou, ela é testemunha do perigo que é não termos essa separação bem delineada entre os dois. Só tivemos homens aproveitadores que fizeram do nosso país uma propriedade privada que serve apenas aos interesses deles.</span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.5cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Ao separar concisamente o Estado do governo, também teremos mais autonomia para os estados da união (note bem que escrevi um em maiúsculo e outro em minúsculo, pois um se refere à federação e o outro às unidades que fazem parte dela), pois o poder estatal é descentralizado do governo automaticamente, o que garantiria um crescimento mais justo a todo Brasil e maior comprometimento dos políticos para com seus estados. <span style="font-weight: bold;">Na monarquia, aliás, existe impeachment até para vereadores.</span></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.5cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Restaurar a monarquia, portanto, não é interessante para aqueles que não querem justiça, retidão e moralidade, pois exige que os políticos trabalhem, coisa que nos últimos 122 anos eles não têm feito muito...</span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-43572442285149405262011-01-26T10:36:00.000-08:002011-01-31T03:35:21.957-08:00Infográfico: A Corrupção e o Sistema Parlamentar Monárquico<a href="http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAAFOWyuK2CX74pDvHGWHZcPPGi-JqKkh-rB0SD1Yggc2-oEN4j0kwD59I60KPNq18zZMKvOis6VwrGJWqnoW2zSMAm1T1UFSolUzXljJcHdrshuuo_rvxgC3z.jpg" target="_blank" title="A Monarquia Parlamentar e a Corrupção"><img src="http://images.orkut.com/orkut/photos/OgAAAFOWyuK2CX74pDvHGWHZcPPGi-JqKkh-rB0SD1Yggc2-oEN4j0kwD59I60KPNq18zZMKvOis6VwrGJWqnoW2zSMAm1T1UFSolUzXljJcHdrshuuo_rvxgC3z.jpg" border="0" /></a>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-4346904103502569912011-01-23T04:16:00.000-08:002011-01-23T04:47:09.272-08:00Esclarecendo a monarquia<p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"> <span style="font-family:Arial, sans-serif;">Não tenho medo em afirmar que o Brasil é um país essencialmente monarquista. Posso exemplificar isso através do imaginário da nossa população: o pai é tratado quase sempre como o rei da casa e a esposa a rainha do lar; naquele antigo programa de televisão, a felizarda tornava-se princesa por um dia; garotos não sonham em ser presidentes (salvo raríssimas exceções), mas sim reis; e, falando nisso, qual garota nunca sonhou em ser “salva do perigo” pelas mãos de um belo príncipe? O próprio imaginário popular já nos remete a uma ideia de monarquia!</span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"> <span style="font-family:Arial, sans-serif;">Mas que monarquia é essa? O que ela é? Como ela funciona? Apesar de pensarmos na monarquia com glória e pompa apenas, nunca paramos para pensar o por que países como Reino Unido, Suécia e Japão ainda tem um rei ou rainha (ou ainda um imperador no caso dos nipônicos).</span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"> <span style="font-family:Arial, sans-serif;">Bom, para começo de conversa, não defendemos em hipótese alguma uma monarquia absolutista. O que queremos é uma monarquia parlamentar e constitucional. Vejamos a diferença entre os dois:</span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"> <span style="font-family:Arial, sans-serif;"><b style="color: rgb(255, 255, 0);">Absoluta:</b> o rei tem total controle do governo e do Estado. Ele é o senhor absoluto e governa por decreto: nada diferente de uma ditadura. Apenas cinco países atuais tem essa forma de governo: Arábia Saudita, Brunei, Omã, Suazilândia e o teocrático Vaticano. Interessante notar, com exceção do Vaticano que é um caso à parte, que os três primeiros são monarquias islâmicas e a Suazilândia é tribal.</span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"> <span style="font-family:Arial, sans-serif;"><b><span style="color: rgb(255, 255, 0);">Parlamentarista:</span> </b><span style="font-weight: normal;">o rei tem poderes reduzidos. Na verdade, ele nã</span></span><span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal">o pode fazer muita coisa como o imaginário pensa, pois não cabe a ele o Poder Executivo. Numa monarquia parlamentar há quatro poderes: o legislativo, o judiciário, o executivo e o moderador, – esse último cabe ao monarca. Como já foi explicado no <a href="http://imperioconservado.blogspot.com/2011/01/moderator.html">post do nosso amigo Érick Delemon</a>, o poder moderador serve para chefiar o governo, sendo o rei os olhos do povo! Como já foi escrito sobre isso, não vou discorrer em como ele funciona, mas exemplificarei em como ele seria eficiente.</span></span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"> <span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Constantemente ouvimos falar de corrupção em vários países no mundo, mas nunca ouvimos falar disso por exemplo na Suécia, ou Reino Unido. Num caso como o do mensalão, onde muitos políticos saíram impunes, o rei poderia fechar o legislativo e convocar novas eleições. Cumpre-se o papel que na república seria o do povo, que é o de chefiar os políticos e eliminar os maus governantes, mas com menos burocracia! Ora, na república temos que aguentar essa impunidade toda, pagar o salário de políticos safados que fizeram parte de um esquema de compra de votos com o nosso dinheiro e não temos direito algum de tirá-los do poder (salvo o executivo em caso de impeachment) até as próximas eleições. Absurdo! Numa monarquia, não, nela o POVO é representado pelo REI, que é o moderador soberano da nação.</span></span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm" align="JUSTIFY"> <span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Mas voltando ao exemplo da Suécia, Reino Unido e de outros países monarquistas, podemos argumentar que o baixíssimo índice de corrupção se deve à cultura local, o que não está errado, mas para existir essa cultura de retidão, antes houve um bom exemplo: o monarca. Ora, um político não vai arriscar perder seu cargo para se corromper, pois ele vai sofrer as punições da lei – pois, sim, nesse sistema a lei é cumprida – e ainda ficar com sua imagem manchada para todo o sempre! É muito mais fácil a população se lembrar daquele político que cumpriu pena e que teve seu cargo caçado pelo poder moderador, mesmo anos depois. Está aí o remédio para a nossa amnésia política!</span></span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-weight: normal" align="JUSTIFY"> <span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">A esta altura, é natural que se pense agora: mas e se o rei for corrupto também? Respondo com uma frase de Ruy Barbosa, um parlamentar republicano que tornou-se monarquista após ver as mazelas que a república trouxe ao Brasil, proferida em 1914 no então Congresso Nacional: </span></span> </p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal" align="JUSTIFY"><br /></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal" align="RIGHT"> </p><div style="text-align: right;"><blockquote><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_0BwBaiyB_Ms/TO6YNJrSp9I/AAAAAAAAAwc/2FXmjwT5V8I/s1600/D%2BPedro%2BII.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 194px; height: 155px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_0BwBaiyB_Ms/TO6YNJrSp9I/AAAAAAAAAwc/2FXmjwT5V8I/s1600/D%2BPedro%2BII.jpg" alt="" border="0" /></a>“<span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Havia uma sentinela vigilante, cuja severidade todos temiam, e que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade. Era o Imperador Dom Pedro II.”</span></span></blockquote></div><span style="font-family:Arial, sans-serif;"></span><p></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal; text-align: right;"> <span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 0);">–</span><span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 255, 0);font-family:Arial, sans-serif;" ><span style="font-size:100%;">Ruy Barbosa</span></span></p><p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal;" align="RIGHT"><br /></p><p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal;" align="RIGHT"><br /></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal" align="JUSTIFY"> <span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;">Um fato histórico interessante de se citar aqui é que os republicanos, ao assumirem o poder à força no golpe militar de 1889, ofereceram a D. Pedro II uma grande quantia em dinheiro para seu asilo político. Ele recusou o dinheiro dizendo que este pertencia ao Brasil e pediu apenas um saco com terra brasileira, para que ele pudesse se lembrar daqui. Morreu sem pompa e sem dinheiro num quarto de hotel na França!</span></span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-weight: normal" align="JUSTIFY"> <span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-style: normal">Para um nobre, a honra e a moralidade, cultivada desde a infância, são mais importantes que sua própria vida! Outro motivo para o rei não se corromper é o fato do poder dele não depender de partidos políticos, afinal ele DEVE ser suprapartidário, ou seja, ACIMA dos partidos e ABAIXO do Estado. Quero dizer com isso que o rei deve servir ao país (sim é o rei que serve ao Estado e seus súditos, não o contrário como pensamos) e não servir a partidos. Não há motivo para se corromper se ele não faz parte de algum partido e seu poder não depende do governo vigente. </span></span></span> </p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-weight: normal" align="JUSTIFY"> <span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-style: normal">Aliás, aí está um bom papo! Governo e Estado. A república nos fez confundir os dois, mas são diferente, bem diferentes. Mas daí já é outro assunto, deixarei para explicar isso no próximo post.</span></span></span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-weight: normal" align="JUSTIFY"> <span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-style: normal">Espero ter esclarecido bem alguns pontos, caso contrário, perguntem-nos nos comentários, ou envie diretamente em nossos Twitters e faremos uma postagem explicando sua dúvida.</span></span></span></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-weight: normal" align="JUSTIFY"> <span style="font-family:Arial, sans-serif;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-style: normal">Até o próximo esclarecimento!</span></span></span></p>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-50027892904695406562011-01-20T12:42:00.001-08:002011-02-17T22:59:00.166-08:00Moderātor<div align="justify"><a href="#nota-CC" name="ref-img-Moderator"><img alt="Moderator" border="0" height="125" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix4QATh-tiYy8SW_-xma3oVrXyGx7rSBckABr5H-P85-olnWbbYANUEaGDVZEqeUEAB0bGGzhmUm_U78argSp3EGDFNZqRp61i_HbYZ2-d2sReIr-r_BTgDXKBKn9agBC7v2HHLcfvdNBq/?imgmax=800" style="background-image: none; border-width: 0px; display: block; float: none; margin: 0px auto 9px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;" title="Moderator" width="424" /></a></div><div align="justify">O Brasil passa, há gerações, por malogros políticos de todos os tipos: o que se convencionou chamar vaziamente de “vontade política” não traduz a ação racionalmente direcionada dos cidadãos do país, mas antes os interesses – muitas vezes privativos - da classe de políticos. A questão que hoje vos coloco é: até que ponto os numeroso reclames por reforma política de fato traduzem a saúde das instituições, suas particularidades e nossa história?</div><div align="justify">Vejo uma solução à essas perguntas; e não se trata de uma proposta totalmente nova: ao contrário, foi colocada à prova dos séculos e aprimorada à sua adequação com a realidade. <a href="http://imperioconservado.blogspot.com/2011/01/creio-que-todos-concordem-que-o-brasil.html" target="_blank" title="Reforma Política">Esta</a> proposta é a Monarquia, constitucionalmente parlamentar, e falo-vos aqui de sua peculiaridade máxima: a institucionalização do poder simbólico do rei, o Poder Moderador.</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify">O Poder Moderador foi um dispositivo existente unicamente nas Cartas do Império do Brasil em 1824 e do Reino de Portugal em 1826. Foi um ineditismo, mas não uma criação totalmente nova na história das ideias. Foi a grande influência do francês Benjamin Constant que marcou o diferencial da divisão tripartite do poder em Montesquieu, adicionando um quarto poder. O poder régio, deveria ser um poder neutro, protegendo, balanceando e restringindo os excessos dos outros.</div><div align="justify">Eis o seu objetivo: um poder suprapartidário, um poder livre das pressões de qualquer grupo político ou econômico; somente interessado na saúde do país, pois que a continuidade da nação é a continuidade de sua própria família. O objetivo é altivo, mas suas atribuições, dizem seus detratores, tornavam-no um acesso direto ao autoritarismo.</div><div align="justify">Voltemos às perguntas inicias: os diversos pedidos por reforma política são válidos para o contexto brasileiro? Num somatório podemos dizer abruptamente que não! Há todo tipo de reclame por mudanças e reformas cujo resultado final será sempre a destruição da própria democracia e das liberdades dos brasileiros. O motivo é simples, e Tobias Barreto bem o resume ao dizer que</div><blockquote><div align="justify">[aquelas] instituições que não são filhas dos costumes, mas um produto da razão, não aguentam por muito tempo a prova da experiência e vão logo quebrar-se contra os fatos</div></blockquote><div align="justify">A Monarquia Brasileira, e seu poder moderador foram colocados à prova da História, e se mostraram eficazes em apaziguar os ânimos políticos exaltados quando da Independência, mantendo a unidade nacional. </div><div align="justify">O Poder Moderador é produto dos costumes, releitura do papel do rei medieval, seu aprimoramento e definitivamente um acesso à democracia; e desejável sob a égide da estabilidade política. </div><div align="justify">A título de exemplificação peço que recordem um exemplo da História recente: no caso em que o rei Juan Carlos da Espanha interviu quando a exposição do primeiro ministro espanhol durante a XVII Conferência Ibero-Americana estava sendo constantemente interrompida pelo Presidente da Venezuela, Hugo Chavez. Neste momento em que nada falava, o <a href="http://www.youtube.com/watch?v=X3Kzbo7tNLg" target="_blank">Rei exerceu seu poder de moderador da discussão</a>. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">É este o papel do rei, e seu Poder Moderador, como um árbitro de futebol: alhear-se da disputa, mas supervisionar os competidores para que o jogo flua de modo civilizado e justo. </div><div align="justify">É concordância entre historiadores de todos os espectros e posições, monarquistas ou republicanos, que o grande feito da Coroa no país, foi mantê-lo uno, mesmo sob constantes ameaças de separatismos em todos os cantos do vasto território. Fique aqui acertado que: se este foi um feito da Monarquia, o Poder Moderador, enquanto poder pessoal do monarca, foi o escape à anarquia e a cola unificadora dos povos. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><a href="#ref-img-Moderator" name="nota-CC"><span style="color: #666666; font-size: x-small;">^</span></a><span style="font-size: x-small;"><span style="color: #666666;"> Imagem sob CC-BY-SA 2.5 by<b> </b></span></span><a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/User:%D7%90" target="_blank"><span style="color: #666666; font-size: x-small;"><b>א</b></span></a><span style="font-size: x-small;"><span style="color: #666666;"><b> </b>(Aleph) & <b><a href="http://delemon.blogspot.com/" target="_blank"><span style="color: #666666;">Delemon</span></a></b>.</span></span></div><div align="justify"><span style="color: #666666; font-size: xx-small;">Imagem de </span><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:29-_Imperador_Rei_D._Pedro_IV_-_O_Soldado.jpg" target="_blank"><span style="color: #666666; font-size: xx-small;">Pedro I do Brasil</span></a><span style="color: #666666; font-size: xx-small;"> e </span><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Benjamin_Constant.jpg" target="_blank"><span style="color: #666666; font-size: xx-small;">Benjamin Constant</span></a><span style="color: #666666; font-size: xx-small;"> sob PD.</span></div><div align="justify"><span style="color: #666666; font-size: xx-small;">Imagem de </span><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/File:Juan_Carlos_I_of_Spain_2007-2.jpg" target="_blank"><span style="color: #666666; font-size: xx-small;">Juan Carlos I de Espanha</span></a><span style="color: #666666; font-size: xx-small;"> sob CC-BY-SA 2.5 by </span><a href="http://commons.wikimedia.org/wiki/User:%D7%90"><span style="color: #666666; font-size: xx-small;">א</span></a><span style="color: #666666; font-size: xx-small;"> (Aleph)</span></div>Érick Delemonhttp://www.blogger.com/profile/08855843280172152660noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-68685347763606484312011-01-15T10:09:00.000-08:002011-01-26T15:37:37.387-08:00Brasil: Um país abençoado!<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.48cm;" align="LEFT"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Começo com uma citação:<br /></span></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.48cm;" align="RIGHT"><blockquote></blockquote></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.48cm;" align="RIGHT"></div><blockquote><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.48cm;" align="RIGHT">“<span style="font-family:Arial,sans-serif;">Nós, representantes do povo brasileiro […] promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil.”</span><span style="font-family:Arial,sans-serif;"></span></div><div class="western" style="font-style: italic; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.48cm;" align="RIGHT"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">-Preâmbulo da Constituição Federal de 1988<br /><br /></span></div></blockquote><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.48cm;"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Surpreenderam-me com uma questão um tanto interessante: <span style="color: rgb(255, 255, 0);font-size:100%;" ><span style="font-weight: bold;">se você NÃO é católico, por que é monarquista?</span></span> Confesso que à primeira vista, senti como se estivesse diante de um absurdo e pensei: “como assim só católicos podem ser monarquistas?”</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.48cm;"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Vamos primeiro observar o contexto religioso do Brasil: temos aqui quantidade considerável de evangélicos, católicos, judeus e muçulmanos, além de uma boa quantidade, quiçá a maior do mundo, de espíritas nas suas mais variadas vertentes. Nesse cenário eclético e cheio de sincretização podemos dizer que o Brasil é um país abençoado por existir tantas diferenças religiosas e nenhuma briga interna (leia-se guerra) por conta disso. Já tive o prazer de encontrar nas ruas de São Paulo descendentes de árabes conversando e fazendo negócios amigavelmente com judeus ortodoxos, algo impossível de se pensar num cenário como o do Oriente Médio por exemplo.</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.48cm;"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Historicamente fomos colonizados por uma corôa católica, como consequência somos um país de maioria absoluta dessa religião, cerca de 73%, segundo o censo de 2010. Isso não quer dizer que todos católicos são devotos, ou fervorosos como são os 15% dos evangélicos que temos no país, por isso à primeira vista transparece que há mais evangélicos do que católicos no país. Pois bem, sendo assim a família que melhor representa o Brasil é a cristã: monogâmica, de bens hereditários etc. e a maior parte é católica. </span> </div><div style="text-align: justify;"></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.48cm;"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Uma das funções da família imperial é representar a família comum da nação da qual ela faz parte, que é, como já citado acima, a cristã, sobretudo a católica, mas isso não significa que o resto da população não é representado por ela, muito pelo contrário. Explicarei isso mais abaixo.<br /></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.48cm;"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Outra questão que você deve estar me perguntando: “mas se o Estado é laico, como podemos ter um imperador cristão?” </span> </div><div style="text-align: justify;"></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.48cm;"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Nós temos a péssima mania de associar o laico ao ateu. Estado laico não é um Estado ateu, somos livres (graças a Deus!) para escolhermos a religião que quisermos. Num Estado ateu ter religião seria crime! Não temos religião oficial e acredito que não teríamos também se fôssemos hoje uma monarquia. Ora, se Deus nos deu o livre-arbítrio, por que o Estado haveria de interferir na minha religião pessoal? O rei pode escolher a religião que ele quiser, desde que seja só para ele. Afinal, um rei prudente não iria obrigar seu povo a se converter à sua religião à força só por meros caprichos pessoais.</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.48cm;"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Uma outra coisa interessante também é quanto a seguinte lógica que muitos professam: “uma monarquia católica? Não, obrigado!”. Seguindo ela, poderemos falar também: “um presidente evangélico? Não, obrigado.”, ou então “um presidente católico? Também não!” O próprio ex-presidente se declarava católico! Se um presidente pode ter determinada religião, por que o rei não pode?<br /></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.48cm;"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Eu defendo que o Estado seja laico, defendo que não haja uma religião oficial e por isso mesmo defendo a pluralidade religiosa que temos aqui. A religião do monarca, em nada interferirá na nossa liberdade de escolha religiosa ou até mesmo de expressão.<br /></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.48cm;"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Na constituição imperial de 1824, que aliás foi a constituição que mais tempo durou nessas terras, dizia que o Brasil era um país oficialmente católico e que outras religiões poderiam ter seu culto doméstico, sem que houvesse estilização exterior dos templos. Seria algo que eu tenho absoluta certeza de que cairia em desuso com o tempo, principalmente com as imigrações que trouxeram para cá muitos povos e religiões e, porque não, também trouxeram belos templos! Devemos lembrar que 1824 era um tempo em que literalmente havia só templos católicos e uma ou outra sinagoga judaica. Se fosse aprovada uma constituição monárquica hoje, esse texto não faria mais parte, afinal a monarquia tem que se modernizar junto com o seu povo e não faria mais sentido ter uma censura religiosa assim.</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.48cm;"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Concluindo, digo com convicção que não é necessário ser católico, ou até mesmo cristão, para defender a monarquia. Como prometido lá em cima, em outro parágrafo, vou explicar o por quê. Bem, a família imperial é para ser representante de todos nós: católicos e evangélicos, ou seja cristãos, mas também de muçulmanos, judeus e até mesmo dos ateus que aqui vivem, <span style="font-weight: bold;">pois antes do rótulo religioso, a Família Imperial é BRASILEIRA por excelência. </span>E o brasileiro é isso: vários povos e credos que vivem em união e fraternidade!<span style="font-weight: bold;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.48cm;"><span style="font-family:Arial,sans-serif;">Eu, que faço parte dos 1% que disse não ter religião ao IBGE, concluo dizendo em alto e bom som: “Deus abençoe essa terra, onde todos tem a oportunidade de serem iguais perante Ele!” Amém!<br /><br />Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%B5es_no_Brasil<br /></span></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5922381398166773294.post-82484535211127796132011-01-12T13:37:00.000-08:002011-01-12T16:20:25.083-08:00Reforma Política<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA_Q5l611uDCQnGW-Eno5HGAXrpKgfpULyRXCr-01mOHud76IYpsfFuZcH5bOBpIoZEFNtRboDgjVHcuuPABP49ZbU5e-c9kVJSqIbbwXqvRLUycIhyphenhyphenMTZ9HOwshGWaE9vMW1ZHT2OWNc/s1600/brasil.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img alt="" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA_Q5l611uDCQnGW-Eno5HGAXrpKgfpULyRXCr-01mOHud76IYpsfFuZcH5bOBpIoZEFNtRboDgjVHcuuPABP49ZbU5e-c9kVJSqIbbwXqvRLUycIhyphenhyphenMTZ9HOwshGWaE9vMW1ZHT2OWNc/s1600/brasil.jpg" style="cursor: pointer; float: left; height: 332px; margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 500px;" /></a><br />
Creio que todos concordem que o Brasil precisa de uma reforma política urgente e eficiente. O cenário político atual de nosso país encontra-se em tamanho estado crítico, que cada vez mais a população vai se tornando indiferente em relação aos rumos da Nação. <br />
Contudo, não basta apenas fiscalizar os políticos, nem tampouco reclamar dos mesmos, mas sim exigir deles uma profunda reforma em nosso modo de fazer política. <br />
Atualmente a forma do governo brasileiro é uma república, com um sistema presidencialista. As principais características de uma república presidencialista são: <br />
<br />
<ul><li>O presidente, eleito por sufrágio universal, detém exclusivamente em sua pessoa tanto a chefia do Estado quanto a chefia do governo;</li>
<li>Há a separação explícita dos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), sendo que, na teoria, nenhum pode interferir no outro, mas todos devem se fiscalizar;</li>
<li>O Poder Executivo (da União), contudo, se sobressai aos demais;</li>
<li>A participação do Poder Legislativo no plano de governo é reduzida, devendo ele apenas criar e aprovar as leis;</li>
<li>A duração do mandato é pré-definida, não havendo a possibilidade de demitir um mau governo, ou de prolongar um bom governo além de oito anos;</li>
<li>O mandato legislativo também tem duração definida, e o Congresso não pode ser dissolvido, mesmo que não esteja apto para as funções que lhe competem (vide mensalão);</li>
<li>A probabilidade da Nação atingir um certo nível de estabilidade é muito baixa, visto que o presidente age pensando nas próximas eleições, e que um presidente sempre visa extinguir (ou no mínimo abandonar) os projetos do seu antecessor, sempre dizendo que o seu governo é o melhor da história.</li>
</ul><br />
Analisando essas características, é fácil chegar à conclusão de que o presidencialismo é um sistema retrógrado de governo, além de que é um sistema que não tem mostrado sinais de evolução com o tempo (ao contrário do parlamentarismo). O único país presidencialista que se sabe que alcançou resultados satisfatórios tanto no cenário interno quanto externo foi os EUA.<br />
<br />
Todos demais países que figuram nos mais elevados índices de desenvolvimento social, econômico e político, possuem sistema parlamentarista de governo. E, o que pode ser mais chocante, os que possuem melhor desempenho são <b>MONARQUIAS</b>!<br />
<br />
Vejam: <br />
<br />
<b>IDH (2009) (Índice de Desenvolvimento Humano)</b>:<br />
<ol><li>Noruega 0,971 <b>Monarquia</b></li>
<li>Austrália 0,970 <b>Monarquia</b></li>
<li>Islândia 0,969 </li>
<li>Canadá 0,966 <b>Monarquia</b></li>
<li>Irlanda 0,965 </li>
<li>Países Baixos 0,964 <b>Monarquia</b></li>
<li>Suécia 0,963 <b>Monarquia</b></li>
<li>França 0,961 </li>
<li>Suíça 0,960 </li>
<li>Japão 0,960 <b>Monarquia</b></li>
</ol><br />
<br />
<b>Índice de Democracia (2009)</b>:<br />
<ol><li>Suécia 9,88 <b>Monarquia</b></li>
<li>Noruega 9,68 <b>Monarquia</b></li>
<li>Islândia 9,65</li>
<li>Países Baixos 9,53 <b>Monarquia</b></li>
<li>Dinamarca 9,52<b> Monarquia</b></li>
<li>Finlândia 9,25</li>
<li>Nova Zelândia 9,19 <b>Monarquia</b></li>
<li>Suíça 9,15</li>
<li>Luxemburgo 9,10 <b>Monarquia</b></li>
<li>Austrália 9,09 <b>Monarquia</b></li>
</ol><br />
Analisando as tabelas, vemos que os 10 países com maiores índices de desenvolvimento possuem sistemas parlamentaristas, e que dos 10 países mais democráticos do mundo, 7 são monarquias; enquanto que para os 10 países com maior IDH, há 6 monarquias.<br />
<br />
Nota-se facilmente que o parlamentarismo reflete no desenvolvimento da nação, principalmente no que diz respeito a benefícios diretos à população. Os EUA, a maior economia do mundo, não é sobremaneira o país mais democrático do mundo (figura na 18ª posição) nem tampouco o que possui maior desenvolvimento humano (13º lugar). Contudo, é um país desenvolvido sim. Porém, é a única república presidencialista desenvolvida. <br />
<br />
O Brasil está muito longe de figurar entre os 30 primeiros desses índices...<br />
<br />
<b>Vantagens do parlamentarismo</b><br />
Agora vem a pergunta: mas quais são as vantagens políticas do parlamentarismo? O que mudaria se adotássemos esse sistema? É uma fórmula mágica para o desenvolvimento?<br />
<br />
E simples: no parlamentarismo há a divisão entre as funções de chefe de Estado e chefe de Governo. O Estado está acima dos interesses políticos, e o chefe de Estado deve visar apenas os interesses da nação. O chefe de governo (geralmente um primeiro-ministro) é quem administra as funções executivas do governo. As principais características do parlamentarismo, além da divisão da chefia de Estado e governo, são: <br />
<br />
<ul><li>Não há uma separação nítida entre o Legislativo e o Executivo, uma vez que o governo é uma extensão do Parlamento;</li>
<li>Há a possibilidade de um bom governo durar por anos, enquanto um mau governo pode cair em meses;</li>
<li>O mesmo ocorre com o Parlamento: quando este se mostra inapto para suas funções, o Chefe de Estado o dissolve rapidamente, convocando novas eleições em seguida;</li>
<li>Isso exige maior probidade por parte dos parlamentares, além de promover uma fiscalização interna, ou seja, os parlamentares fiscalizam-se uns ao outros, uma vez que por causa da maioria, um parlamento inteiro pode cair;</li>
<li>O povo é quem escolhe o Parlamento. O partido que possuir a maioria dos assentos é convidado pelo Chefe de Estado a formar um governo, ou seja, a nomear um Primeiro-Ministro. Quando nenhum partido obtém maioria, pode haver coalizão, ou a convocação de novas eleições.</li>
</ul><br />
Logo, vê-se que no parlamentarismo a máquina política é programada para funcionar, ao contrário do presidencialismo...<br />
<br />
E quanto à <b>Forma de Governo</b>?<br />
Bom, quando optamos por um sistema parlamentarista, automaticamente devemos fazer mais uma escolha: a forma de governo. <br />
<br />
Existem duas: República e Monarquia. <br />
<br />
Na República parlamentarista o Chefe de Estado é o presidente, eleito por sufrágio universal, para um mandato cujo tempo é determinado pela Constituição. Na teoria, o presidente deixa deixa de ser parcial quando toma posse, mas sabemos que na prática isso é um tanto complicado... Os portugueses e franceses que o digam! Além disso, sempre há atritos entre a figura do presidente e a do primeiro-ministro, o que pode resultar na queda sucessiva de vários governos (Itália é um bom exemplo)...<br />
<br />
Na monarquia parlamentarista o Chefe de Estado é o monarca (rei, imperador, príncipe, enfim, isso varia de acordo com o país), cuja função é de caráter vitalício e hereditário (estabilidade garantida, preocupação com as próximas gerações, não com as eleições) e suprapartidário, ou seja, ele está realmente acima das disputas políticas, uma vez que não deve favores a ninguém, já que exerce sua função por herança dinástica, e não por conquistas políticas. Além disso, o monarca é o símbolo vivo da nação, personificação da soberania nacional, guardião dos interesses da nação (não visa conchavos políticos), além de possuir o poder de, em tempos de crise, moderar a política.<br />
<br />
Além disso, a monarquia é mais barata (pasmem!), dá mais liberdade, além de possuir mais autoridade para defender os interesses nacionais. <br />
Vale lembrar que a monarquia mais cara do mundo ocidental (a britânica) é quatro vezes mais barata que a presidência da república brasileira.<br />
Outra vantagem da monarquia: o herdeiro é educado desde muito cedo para chefiar o Estado, não é um aventureiro qualquer. Além disso, a monarquia evolui com o tempo, não é uma forma artificial de governo.<br />
Além dessas, há muitas outras vantagens que uma forma monárquica de governo garante a uma nação, e os dados estão aí pra comprovar.<br />
Mas aí vem a pergunta: <b><i>mas por que monarquia</i></b>?!<br />
Eu lanço, então, uma contra-pergunta: se existe o melhor, pra que ficar com o mediano?<br />
Nós, jovens, temos o dever de lutar por um país com um futuro melhor, e esse futuro reside, sem sombra de dúvida, no que é melhor para o país.<br />
<br />
Convido a todos a conhecerem melhor o Movimento Monárquico Brasileiro:<br />
<a href="http://www.monarquia.org.br/">http://www.monarquia.org.br</a><br />
<a href="http://www.brasilimperial.org.br/">http://www.brasilimperial.org.br/</a><br />
<br />
<i>Fontes de Informação:</i><br />
<ul><li><span style="font-size: x-small;">http://www.pnud.org.br/pobreza_desigualdade/reportagens/index.php?id01=3324&lay=pde</span></li>
<li><span style="font-size: x-small;">http://a330.g.akamai.net/7/330/25828/20081021185552/graphics.eiu.com/PDF/Democracy%20Index%202008.pdf</span></li>
<li><span style="font-size: x-small;">Tjäder, Rogério da Silva. O que é Monarquia?. ISBN 004495-V05</span></li>
</ul>Unknownnoreply@blogger.com0